O movimento contrário a onda consumista existe internacionalmente desde 1993 promovido pela organização canadense Adbusters.
O objetivo do movimento é promover a reflexão sobre os excessos, chamando a atenção para a necessidade de se adotar o consumo consciente no dia a dia.
Países como França, Finlândia, Japão e Suíça se mobilizam no Dia Mundial Sem Compras há muito mais tempo e de forma mais organizada. Nos EUA e no Canadá é comemorado no Dia de Ação de Graças e nos demais, sempre no último sábado de novembro.
No Brasil, o movimento ganhou contornos em 2011 e, neste ano, conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Instituto Akatu, Instituto Alana.
Os organizadores do movimento também propõem que as pessoas questionem produtos e desafiem companhias a atuar de forma ética.
"Por que os jornalistas não deveriam responder por suas palavras, dado que eles exercem um poder sobre o mundo social e sobre o próprio mundo do poder?"
"(...)os intelectuais não devem ser os taquígrafos da ordem, mas aqueles que saibam a necessidade de superá-la, isto é, de subvertê-la."
“O homem jamais produziu nada que testemunhasse a seu favor, senão com atos de cólera: seu sonho mais singular é sua principal grandeza, reverter o irreversível.”
“(recusar) esconder os mistérios da época, o vazio espiritual dos homens, a divisão fundamental de sua consciencia, e esta separação cada dia mais angustiante entre seus poderes e o limite real de sua realização."
"A informação tornou-se um produto como outro qualquer, comprável e destinado a ser vendido."
“(...)reverência diante do poder, prudência diante do dinheiro(...)"
"Mídias cada vez mais concentradas, jornalistas cada vez mais dóceis, uma informação cada vez mais medíocre."
Numa época em que o Hardcore, primeiro e único, vertia velocidade e agressividade através de bandas como Dead Kennedys e Black Flag, a Fugazi de Ian MacKaye, Guy Picciotto, Joe Lally e Brendan Canty, ganhou minha admiração por diversas razões - como por optarem por só conceder entrevista aos fanzines e estabelecer um preço máximo para as entradas de suas apresentações - mas, principalmente por suas performances que deram sentido real aos termos Post e Indie. A parceria com a Dischord Records, de MacKaye, por sua vez, continua a dar bons frutos como a "Fugazi Live Series": o registro histórico da série de apresentações que a banda realizou entre 1987 e 2003. O projeto - como manda a prática DIY - conta com a colaboração dos fãs que participam oferecendo qualquer registro (áudio, foto e/ou vídeo) das tais gigs e adquirindo os primeiros resultados por US$5 - ou pagando o quanto acham merecido aqui.
O esquema tucano de privatizações, lavagem de dinheiro e manipulação da mídia finalmente veio à luz. "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr., em suas 343 páginas, traz um relato exclusivo e minucioso do processo entreguista e desonesto instaurado pelo PSDB na década de 90 (a “privataria”). Resultado de 12 anos de trabalho o livro expõe não apenas os meandros das falcatruas, mas também os protagonistas das maracutaias: o clã Serra, Daniel Dantas, Ricardo Sérgio de Oliveira e até gente do próprio PT! Nesta terça-feira (13/12), o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) protocolou um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as denúncias relatadas no livro.
Quase nada saiu sobre o livro nos meios de comunicação de massa. - como era de se esperar..
Recomendado para quem quer ir além do Jornal Nacional.
Uma infecção alimentar causou a queda de Steven Tyler, vocalista do Aerosmith, no banheiro do quarto de hotel em que estava hospedado na última terça-feira (25), no Paraguai.
Com a queda, Tyler quebrou dois dentes e ganhou hematomas no rosto mas está pronto para o próximo domingo (30), quando a Aerosmith se apresenta na Arena do Anhembi, em São Paulo.
Pelo jornalista e escritor Nathan Schneider, do The Nation*.
Quem organiza as ações?
A Adbusters fez a convocação inicial em meados de julho, o grupo US Day of Rage, que existe quase exclusivamente na Internet, também se envolveu e fez quase todo o trabalho inicial de encontros e pelo Twitter. O grupo Anonymous agregou-se no final de agosto. Em campo, quase todo o planejamento é feito pelo pessoal envolvido na Assembleia Geral de NYC, um coletivo horizontal, anônimo, sem chefia, em sistema de consenso, autogerido, com raízes no pensamento anarquista, abraçãndo ativistas, artistas e estudantes. Há comissões e grupos de trabalho que assessoram a Assembleia Geral – de comissão de Comida e Imprensa a grupos de ação direta, segurança e limpeza. Todos são bem-vindos e cada um faz seu trabalho, sempre em coordenação com a Assembleia Geral como um todo. A expectativa e a esperança é que, em resumo, cada indivíduo é capaz de fazer o que sabe e deseja fazer e de tomar decisões e agir como lhe parecer mais certo, com vistas ao bem de todo o grupo.
E o que os manifestantes querem obter?
Ocupar já é uma potente declaração contra a corrupção que Wall Street passou a representar. Democracia direta em ação, acontecendo na praça – e daí pode ou não sair alguma demanda específica. Nesse exato momento a Assembleia Geral está no processo de decidir como poderá resolver a questão de unificar as demandas do movimento. É discussão realmente difícil e interessantíssima. Todos na praça têm seu próprio modo de pensar sobre o que querem ver acontecer - mas também há uma certa coerência entre todas eles. Basicamente busca-se ver em prática o slogan “as pessoas, antes dos lucros” (ver Chomsky) - mas também estão sendo discutidas várias outras questões que vão do fim da pena de morte, ao desmonte do complexo militar industrial, de saúde a preço acessível a políticas de imigração mais benignas. Muitas dessas questões estão conectadas mesmo que a opinião pública - graças às mídias - não consigam enxergar claramente.
Então o que seria um cenário de “vitória” para a ocupação?
Começar a construir uma nova espécie de movimento, fomentar o surgimento de assembleias do tipo que se vê aqui. Ocupações semelhantes a essa começam a brotar em dúzias de outras cidades e países (na Argentina, na Praça Tahrir no Cairo, na Puerta Del Sol em Madrid e em outros pontos dos EUA. Organizadores dessas novas ocupações estão visitando a ocupação em Nova Iorque para aprender com os erros e acertos das ações). A polícia não sai da praça e, sim, houve alguns confrontos muito violentos, mas quanto mais pessoas comuns vierem para cá juntar-se ao movimento – aliando-se a gente famosa e celebridades como Susan Sarandon, Cornel West e Michael Moore – menos provável será que a polícia reprima a ocupação.
Como participar mesmo à distância?
Você pode assistir às transmissões online, distribuir notícias, doar dinheiro, retuitar informes e estimular seus amigos a participar. Pessoas que entendem de máquinas e programas já estão trabalhando como voluntários, para manter no ar as páginas e blogs do movimento e editar vídeos – em coordenação com salas-de-bate-papo IRC e outras mídias sociais. Em breve, as discussões sobre ‘demandas’ do movimento serão feitas também online, além de presencialmente, aqui na praça. Offline, você pode juntar-se a ocupações semelhantes que estão começando ou, se preferir, pode começar sua própria ocupação, onde estiver.
Depois de dias ruminando o tema - e interagindo com a Equipe Atitude, encabeçada pelo amigo Professor Paulão, cheguei às minhas próprias conclusões.
Muito próximas às do nobre professor Ataliba Castilho, diga-se de passgaem.
Nessa entrevista o pesquisador e professor aposentado da USP e da Unicamp põe às claras vários dos pontos omitidos até agora pelos grandes formadores de opinião.
De quebra, Castilho ainda lança algumas verdades inconvenientes aos ouvidos incautos.
Slavoj Zizek, 62 anos, filósofo e crítico esloveno.
Em passagem pelo Brasil para uma série de palestras e o lançamento de dois livros ("Primeiro como tragédia, depois como farsa" e" Em defesa das causas perdidas", editora Boitempo), Zizek falou sobre liberdade, Internet e economia.
Eis alguns dos bons momentos:
"Pensamos na internet como um espaço público e aberto, mas ela não é isso. É um espaço privado, sempre vinculado a alguma empresa."
"Na China eles proibiram na TV histórias que tivessem viagens no tempo e realidades alternativas. A explicação oficial é que a história é uma coisa muito séria para ser submetida a esse tipo de ficção. Na verdade, eles têm medo de que as pessoas possam simplesmente pensar que a realidade poderia ser diferente. Aqui não temos esse tipo de controle, mas existem áreas onde não é possível pensar em realidades diferentes. Nós achamos que quase tudo é possível na tecnologia. Viajar pelo espaço, clonar, fazer crescer órgãos, usar células-tronco. Mas, na economia, se você propuser qualquer alternativa, eles dizem: “Não! É impossível. Você não pode nem pensar nisso”. Até a esquerda aceita que a receita liberal, do jeito que é, está certa."
"A democracia funciona assim: é um pacto secreto entre as pessoas e a elite. As pessoas não querem decidir de verdade. Eles querem que alguém diga o que fazer, mas querem manter a aparência de que estão decidindo. Toda pessoa tem medo de decidir. É difícil ser realmente livre e decidir. É um pesadelo. Quer dizer que você tem de assumir completamente a responsabilidade."
"Bin Laden era como um agente da CIA. Os Estados Unidos criaram Bin Laden. O Afeganistão era o mais tolerante dos países do Oriente Médio. Tinha uma tradição de tolerância religiosa. Havia muçulmanos, budistas, inclusive visitavam uns aos outros. Para lutar contra os comunistas, os Estados Unidos se uniram aos fundamentalistas. Olhe para os Estados Unidos. O sistema deles gerou o fundamentalismo."
Poeta, político, artista plástico, jornalista, ator e diretor teatral, Abdias do Nascimento faleceu na manhã desta terça-feira (24/05). Abdias foi um corajoso ativista na denúncia do racismo e na defesa da cidadania dos descendentes da África espalhados pelo mundo.
O Brasil e a Diáspora perderam um dos seus maiores líderes.
"Não ouço Justin Bieber. Até ouvi a Lady Gaga, mas acho ela muito entediante. Acho que sempre haverá espaço para bom rock and roll. Faço isso há 42 anos e ainda se interessam pelo meu trabalho. Não sei se Justin Bieber estará aqui daqui a 40 anos."
"In Ozzy we trust!"
Debaixo de uma fina chuva e ao som de "Bark at the Moon", pontualmente às 21:30, Ozzy subiu ao palco da Arena Anhembi para, como já era de se esperar, escravizar a platéia.
Hipnotizado, o público uivava para uma lua que sequer aparecia dentre as nuves!
Ozzy ordenava: "gritem!" - e a multidão gritava, caminhava de um lado para o outro, entre banhos de balde e espuma jogada sobre a platéia, e todos agradeciam fazendo os idefectíveis chifrinhos com as mãos.
Gus G (guitarrista) e Tommy Clufetos (baterista) bem que tentaram ganhar o público com intermináveis demonstrações de técnica e feeling mas quando Ozzy está no palco é melhor nem tentar.
Pouco a pouco o velho Madman foi perdendo a voz mas manteve o controle do público que, em retribuição, lá pelo meio do show, atirou ao palco um morcego de brinquedo, devidamente mordiscado pelo vocalista.
"Paranoid" fechou a noite e assim que Ozzy deixou o palco a chuva cessou.
Hoje, algumas resenhas disseram que levou apenas 30 segundos para Ozzy ganhar o público.
Bobagem de uma crítica despreparada, afinal quarenta anos atrás Ozzy já (n)os tinha nas mãos.
sábado, 26 de março de 2011
Saudações.
E o Obama amarelou!
O Mr.President pretendia discursar num megaevento na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. Acontece que o local escolhido pelo representante ianque foi palco de históricos protestos em defesa da democracia e da soberania nacional, ou seja, reduto de esquerdistas e antiamericanistas ferrenhos.
Não deu outra.
Em pouco tempo circulavam pela Internet convocações para o evento visando protestar contra Obama e sua política imperialista estadunidense que deixou a esperança morrer.
O alerta foi dado pela CIA e o MR. President acatou na hora.
É a mobilização via Internet, de Seattle'99 à Cinelândia'11!
Proposto em 1910, na 2ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague, organizada por Clara Zétkin (1857-1933) e Rosa de Luxemburgo (1871-1919), o Dia Internacional da Mulher chega ao seu centésimo aniversário. Defendendo ideais como igualdade de oportunidades para as mulheres no trabalho e na vida social e política, salário igual para trabalho igual, ajuda social para operárias e crianças e intensificação da luta pelo voto feminino, o maior problema da data na atualidade é não permitir a sua banalização.
Ainda hoje as mulheres recebem salário 70% menores que os dos homens quando desempenham funções iguais.
Mesmo depois da Lei Maria da Penha e das campanhas de conscientização a violência contra as mulheres mantém índices altos, mostrando que a sociedade brasileira ainda é machista e patriarcal.
Mulheres negras ganham menos e também são mais vítimas da violência doméstica do que as mulheres brancas.
Penso que saiu pela culatra a tentativa conservadora de impedir um espectro marxista no Minc.
O ódio da direita contra Emir Sader não é novidade. Ela nunca tolerou suas críticas ao 'pensamento único' emburrecedor do neoliberalismo. Ela também nunca aceitou o papel ativo do intelectual, que não se enfurna na academia e procura transformar suas reflexões críticas em ação política transformadora. Mesmo com ressalvas a vários limites do governo Lula, o sociólogo teve papel destacado na mobilização da intelectualidade para evitar o retrocesso demotucano no país. A mídia nunca o perdoou.
A Casa de Rui Barbosa, fundação subordinada ao Ministério da Cultura que Wanderley irá assumir, tem por finalidade "promover a preservação e a pesquisa da memória e da produção literária e humanística, bem como congregar iniciativas de reflexão e debate acerca da cultura brasileira". Logo, a substituição de Emir Sader pelo cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, um intelectual que também critica e denuncia o pensamento único conservador com a mesma convicção que Sader, soou como uma reviravolta digna das grandes partidas de xadrez.
Wanderley Guilherme dos Santos é pesquisador da Universidade Cândido Mendes, no Rio, e doutor em Ciência Política pela Stanford University, com pós-doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Notabilizou-se a partir do texto "Quem Vai Dar o Golpe no Brasil" – que prenunciou a derrubada do presidente Goulart em 1964 e se tornou referência bibliográfica nos meios acadêmicos.
Algumas das obras de autoria de Santos são "Décadas de espanto e uma apologia democrática", "Roteiro bibliográfico do pensamento político-social brasileiro", "O ex-leviatã brasileiro: do voto disperso ao clientelismo concentrado", "Paradoxos do liberalismo: teoria e história, "Horizonte do desejo – instabilidade, fracasso coletivo e inércia social" e "O cálculo do conflito: estabilidade e crise na política brasileira". É também autor de centenas de artigos publicados nos mais variados veículos de comunicação.
Noutros tempos, quando "baixar" carregava uma conotação bem mais criminosa do que hoje em dia nos faz pensar o senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG) e seu "AI-5 Digital", diga-se de passagem, o Decreto-Lei 477, baixado pelo General Emílio Garrastazu Médice proibiu todo e qualquer estudante considerado subversivo de se se matricular em qualquer escola durante 3 anos.
Era a época do “ame-o ou deixe-o” e do “ninguém segura esse país”.
Na prática, o decreto estabelecia rito sumário para demissões e desligamento de professores, funcionários e estudantes que praticassem infração disciplinar considerada subversiva nas universidades brasileiras, dentre as quais participar de passeatas, desfiles ou comícios não autorizados.
O "AI-5 das Universidades” que transformou estudantes e intelectuais em reféns do Estado, teve, como números finais oficiais, 106 estudantes absolvidos e 39 estudantes com expulsão confirmada porém nenhum historiador conseguiu aferir até hoje esses números.
A íntegra do Decreto-Lei 477 de 26 de fevereiro de 1969 você encontra aqui.
Essa semana uma mensagem me surpreendeu positivamente.
No chatzinho do EMM, despretenciosamente, alguém identificado por "pirucha" convidava - em português - aos que por ali passavam para acessar sua página e conhecer seu trabalho.
Como sempre faço, cliquei e fui direcionado ao http://www.pirucha.eu, site pessoal e de divulgação das obras de Alfredo Pirucha. Ainda sem muitas informações sobre o autor, acessei o link "exposições" e percebi que todos os locais remetiam à Europa, mais precisamente Portugal e Espanha. Acessei seus trabalhos - divididos em Cartolinas,Telas e Colagens - e a curiosidade se transformou num gratificante encontro com a expressividade direta e sincera de um artista que, avesso às intelectualidades e erudições que distanciam as pessoas comuns da arte, estabelece uma identificação imediata com aqueles que buscam nelas a projeção de sentimentos e experiências universais, comuns a maioria dos homens.
Suas obras são vivas demonstrações de que os traços e as idéias podem e devem cooperar em busca de um único efeito: relembra-nos de nossa humana existência. Medo, raiva, alegria, amor, tristeza, confusão mental, cotidiano e absurdo equilibram-se com boas doses de consciência e humor.
No mesmo instante entrei em contato com Alfredo Pirucha e sugeri que escrevesse um texto no qual se apresentasse e às suas obras.
Eis o que ele escreveu:
"Sou um artista plástico da Galiza, um dos países que fazem parte da lusofonia e no qual tem a sua origem a língua portuguesa.
Não tenho formação artística. Até chegar o ano 2003 não tivera interesse pelas artes. Foi de casualidade que comecei a pintar. Na pintura atopei o jeito perfeito de expressar o que sentia numa época difícil para mim, e assim segui até hoje. As primeiras obras foram pintadas com os dedos usando tinta de tipografia e algum outro objecto fora da arte tradicional. Depois com o tempo fui utilizando outras técnicas e materiais.
Utilizo a pintura como um jeito de expressar-me e de compartilhar as minhas experiências, e a minha visão do mundo. O ponto mais importante da minha filosofia é a não comercialização das pinturas, dentro da ideia de que a cultura não deve ser um negocio e sim um bem comum. Todas as exposições que fiz foram em lugares à margem do mercado da arte e com um público que não costuma ir às exposições e que como eu, não têm relação com esse mundo. As exposições levaram-me a viajar e a conhecer lugares novos e gente peculiar. Do que mais contente estou é de ver como muita gente ria ao ver as obras e ler os títulos. A intelectualidade aborrece."
Poucas vezes uma identificação é tão profunda e imediata, concordam?
Lamentável a recente perda de Ingrid Pitt.
(21/11/1937 - 23/11/2010)
Do alto de seus 73 anos a atriz polonesa, imortalizada por suas atuações em clássicos ingleses do horror entre as décadas de 60 e 70, personificava com beleza e talento a nobre arte que existia por trás das sombras e maquiagens num tempo em que os tão falados "efeitos especiais" não passavam de
fumaça, gelo seco e sangue falso.
De sua vasta filmografia destacam-se os clássicos "O homem de palha" (1973), "Carmilla, a vampira de Karnstein" (1970) e "Countess Dracula" (1971).
Compartilho aqui, em homenagem à "primeira-dama do horror inglês","O homem de palha" ("The Wicker Man", 1973), longametragem baseado no romance "The Ritual", de 1976, de David Pinner. Tanto a investigação policial quanto a oposição entre cristianismo e paganismo são mera cenografia para que beldades como Britt Ekland, Diane Cilento, e especialmente Ingrid Pitt, desfilem a maldade que se esconde por trás da beleza feminina.
"O homem de palha" é tido como o 'Cidadão Kane' dos filmes de terror - aliás, "Folk Terror", por favor. Uma sequência para esse filme é esperado para 2011 mas, não sei porquê, isso não chega a me empolgar..
PARA NÃO SUJAR O BRABERA NO TALO COM INUTILIDADES, CRIAMOS ESTE ESPAÇO. AQUI, VOCÊ E O UNDERGROUND SÃO UM SÓ. MAS O AVISO AINDA VALE, COMPORTE-SE OU SAIA DOS FESTEJOS!