Mostrando postagens com marcador biografias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador biografias. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A traição dos Inocentes - 31 anos depois.

Agosto de 1981, periferia de São Paulo.
O guitarrista Antônio Carlos Calegari, o baterista Marcelino Gonzales e o baixista Clemente convidam Maurício para assumir os vocais de um novo projeto punk.
Nascia a banda Inocentes.
Inspirados por Buzzcocks, Vibrators, Generation X, New York Dolls, The Saints e Ramones - e batizados pela obra de John Cooper Clarke, "Innocents", os quatro rapazes sabiam exatamente do que se tratava todo aquele burburinho em torno das bandas e do rock. Em seu manifesto escrito para a revista “Galery Around”, Clemente definiu seu intento:
“Nós estamos aqui para revolucionar a música popular brasileira, pintar de negro a asa branca, atrasar o trem das onze, pisar sobre as flores de Geraldo Vandré e fazer da Amélia uma mulher qualquer”.
Em 83 a Inocentes invadiu o Rio de Janeiro para se apresentar no Circo Voador. No mesmo ano entraram em estúdio para registrar o LP “Miséria e Fome”. Das 13 faixas 10 foram censuradas e o LP virou EP. Descontentes com os rumos da cena punk brasileira - violenta e desorganizada -, em pleno palco do lendário Napalm, Clemente decreta o fim da Inocentes e rompe com o movimento. Com Tonhão, na bateria, André Parlato, no baixo, Ronaldo dos Passos, na guitarra, e Clemente, nos vocais e guitarra, a banda retorna em 84 mais próxima do Pós-Punk e da New Wave, integrando a cena conhecida por Rock Paulista. Em 86 assinam com a Warner, lançam o clássico “Pânico em SP” e são agraciados com o título de "traidores do movimento". Tarde demais. O fim dos anos 80 e o início dos anos 90 foram marcados por uma confusa busca de identidade, pressões e o eterno dilema mainstream x underground. Somente em 94 as entranhas da banda novamente foram expostas com a volta à sonoridade e enregia pulsante dos primeiros registros. Nem as dificuldades naturais de se fazer rock de verdade, nem as mudanças na formação impediram que a banda retomasse seu lugar de destaque no Punk nacional. Seguiram-se apresentações ao lado de Ramones, Sex Pistols e Bad Religion - sempre com Clemente à frente, como símbolo. Após 31 anos de estrada é impossível não reconhecer a combinação de talento, convicção e coragem traduzida em poucos acordes e em letras que foram da ingênua frustração juvenil à mais profunda reflexão filosófica em uma das mais valiosas discografias do rock brasileiro.
Obrigado, Clemente.


http://tramavirtual.uol.com.br/inocentes
http://www.inocentes.com.br
http://www.myspace.com/inocentes

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A verdadeira história de Gilmar Mendes

Saudações.
O presidente do Supremo Trimbunal Federal, Ministro Gilmar Mendes, é daqueles poucos que têm poder pra mandar prender ou soltar.
Tá certo que ele mais manda soltar do que prender - haja visto que ele concedeu diversos "habeas corpus relmâpagos" para corruptos consagrados como Daniel Dantas, Salvatore Cacciola, Naji Nahas, Celso Pitta, entre outros - mesmo assim, se ele quiser, ele manda prender também.
O que poucos sabem é a história por trás da lenda Gilmar Mendes: uma família oligárquica que controla Diamantino, cidade de Mato Grosso, a 208 quilômetros de Cuiabá, desde os tempos da ditadura.
Utilizando-se de seus poderes ministeriais, Gilmar "dá suporte" ao irmão, Chico Mendes, que até a última eleição era prefeito de lá.
Não bastasse isso a família Mendes, responsável pelo "Frigorífico Bertin", em Diamantino, parece inatingível ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE, que condenou o frigorífico por formação de cartel.
Acha pouco?
Ainda tem essa: Mendes ainda tem relações "obscuras" com o Ministro dos Transportes de FHC, Eliseu Padilha, e seus assessores, acusados de formar quadrilha no Ministério dos Transportes. O objetivo dessa "aliança" foi fundar em Diamantino a Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas, a Uned, graças - também - às facilidades tributárias oferecidas pelo então prefeito/irmão Chico Mendes.
Quantas coincidências, não?!
Não vou me estender mais - já que basta uma rápida passada de olhos sob os jornais (os sérios!) para se compreender um pouco melhor dessa realidade.
No mais, sugiro a leitura da (clique aqui para matéria em pdf) máteria publicada pela revista "Carta Capital" sobre esse senhor. (via página do jornalista Paulo Henrique Amorim.
Até mais.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Biografia : Charles Bukowski - Vida e loucuras de um velho safado

Henry Charles Bukowski (16 de Agosto de 1920, Andernach – ± 9 de Março de 1994, Los Angeles) foi um poeta, contista e romancista americano. Sua obra obscena e estilo coloquial, com descrições de trabalhos braçais, porres e relacionamentos baratos, fascinaram gerações de jovens à procura de uma obra com a qual pudessem se identificar.
Nascido na Alemanha, filho de um soldado americano, se mudou ainda criança para os EUA com seus pais. Foram primeiro para Baltimore em 1923, mas depois disso se mudaram para o subúrbio de Los Angeles. Teve problemas com alcoolismo e trabalhou como carteiro, frentista e motorista de caminhão apesar de ter estudado jornalismo sem nunca se formar. Bukowski começou a escrever poesias aos 15 anos mas seu primeiro livro somente foi publicado 20 anos depois em 1955. Em 1962 estreou na prosa caracterizada pela descrição de sua vida pessoal. Escreveu, entre outros livros, "Mulheres", "Hollywood" e "Cartas na Rua".
Bukowski tem sido erroneamente identificado com a Geração Beat, por certos temas e estilo correlatos, mas sua vida e obra nunca mostraram essa inclinação. A cidade de Los Angeles, suas ruas e atmosfera, foram sua principal influência, tratando de histórias com temas simples, misturando por exemplo corridas de cavalo, prostitutas e música clássica. Ele escreveu mais de 50 livros, sem contar milhares de publicações baratas.
Uma de suas principais atividades durante anos foi a leitura de suas poesias em universidades e eventos culturais. Sua leitura debochada às vezes provocava escândalos e brigas com a platéia, algumas delas registradas em áudio. Já nos anos 1980, Bukowski desfrutou de certa fama, convivendo com artistas e tornando-se uma celebridade. Ele morreu de leucemia aos 73 anos, em 9 de Março de 1994, e em seu túmulo se lê "Don't Try", "Nem Tente" em português.

FONTE : WIKEPEDIA

Para conhecer um pouco mais sobre a obra deste escritor "sui generis" recomendo a biografia "Vida e loucuras de um velho safado" Em termos de obras suas lançadas no Brasil o livro "Mulheres" é disparado o melhor. Também saiu por aqui o livro "Hollywood" que conta a história da criação do roteiro para o filme "Barfly".