Saudações.
Carlos Nelson Coutinho definiu como "americanalhização" o atual estágio político brasileiro.
A democracia formal e banal, onde a política, apequenada, que se deixou colonizar pelo jogo pesado dos pontos fortes da economia, em nada se parece com as conquistas obtidas na luta contra o autoritarismo militar e que apontavam para uma "nova república democrática das massas".
O surto neoliberal se aproveitou das facilidades do momento e iniciou um projeto que mascarava a volta dos "domínios oligárquicos", travestido de "partidos não-ideológicos", "cartéis de diferentes lobbies", "privatizações" e "mercado".
O debate das idéias, dos projetos e da história foi abandonado.
Desideologizou-se a política.
Despolitizou-se a sociedade civil.
Desativou-se a militância.
Desmobilizou-se o cidadão.
O "analfabeto político" de hoje flutua entre a necessidade de direitos ainda que básicos e a veneração do mercado, os movimentos sociais autônomos criminalizados e a superação das Ideologias.
A grande mídia, cúmplice do modelo dominante, executa seu papel de embaralhar as cartas desse jogo, selecionar as mais interessantes para ela e equipará-las, não no sentido democrático de dar às partes o mesmo espaço, mas sim na covarde empreitada de convencimento público de que tudo é igual e que sempre será assim.
Carlos Nelson Coutinho definiu como "americanalhização" o atual estágio político brasileiro.
A democracia formal e banal, onde a política, apequenada, que se deixou colonizar pelo jogo pesado dos pontos fortes da economia, em nada se parece com as conquistas obtidas na luta contra o autoritarismo militar e que apontavam para uma "nova república democrática das massas".
O surto neoliberal se aproveitou das facilidades do momento e iniciou um projeto que mascarava a volta dos "domínios oligárquicos", travestido de "partidos não-ideológicos", "cartéis de diferentes lobbies", "privatizações" e "mercado".
O debate das idéias, dos projetos e da história foi abandonado.
Desideologizou-se a política.
Despolitizou-se a sociedade civil.
Desativou-se a militância.
Desmobilizou-se o cidadão.
O "analfabeto político" de hoje flutua entre a necessidade de direitos ainda que básicos e a veneração do mercado, os movimentos sociais autônomos criminalizados e a superação das Ideologias.
A grande mídia, cúmplice do modelo dominante, executa seu papel de embaralhar as cartas desse jogo, selecionar as mais interessantes para ela e equipará-las, não no sentido democrático de dar às partes o mesmo espaço, mas sim na covarde empreitada de convencimento público de que tudo é igual e que sempre será assim.
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