sábado, 18 de junho de 2011

Os Bálcãs, Ratko Mladic e eu.


Saudações.

Bálcãs é o nome histórico e geográfico para designar a região sudeste da Europa que engloba a Albânia, a Bósnia e Herzegovina, a Bulgária, a Grécia, a República da Macedónia, o Montenegro, a Sérvia, o autoproclamado independente Kosovo, a porção da Turquia no continente europeu (a Trácia), bem como, algumas vezes, a Croácia, a Romênia e a Eslovênia - isso segundo a Wikipédia.

Sociopoliticamente falando a região é marcada por uma uma tradição de confrontos religiosos e étnicos que, no século XX, só viveu um período de estabilidade sob o governo de Josip Broz Tito, líder dos partisans durante a Segunda Guerra Mundial e mais tarde presidente da Iugoslávia.

Os problemas começam com sua morte, em 1980. 

As eleições, então, dão lugar a um sistema de rotatividade de lideranças de todas as representações, com mandatos determinados para todas as etnias. Idéia essa proposta pela maioria sérvia  preocupada com a manutenção da Iugoslávia unificada. Esqueceram-se, no entanto, que Croácia e Eslovênia não seguiam a cartilha socialista de Tito. O fim da União Soviética foi, então, o sinal para dispararem as insurgências e, por fim, as separações. Não bastasse essa triste realidade para a população local começam os bombardeios da OTAN, elemento que serviriam de uma vez por todas como divisor irreparável para os povos irmãos.

Então por quê os sérvios são sempre acusados de serem os genocidas da região?
Deve ser pela ligação histórica com os russos (dos czares aos sovietes).
Ou então pela histórica relação de permissiva cumplicidade entre o Tribunal de Haia e os EUA.

O fato é que Ratko Mladic não é o único criminoso de guerra da região

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