1º de Maio - dia do TRABALHADOR!
Saudações.
Qual é a realidade do trabalhador?
A grande maioria da população vive do seu trabalho, acorda bem cedo, gasta muito tempo para chegar a seu local de trabalho, onde fica a maior parte do seu dia, gasta muito tempo para retornar, cansada, apenas para recompor suas energias e retomar no dia seguinte para o mesmo tipo de jornada. Trabalha de forma alienada e recebe um salário que, em grande parte dos casos, não basta sequer para satisfazer suas necessidades básicas. Sacrifica sua vida para produzir todas as riquezas do país, mesmo sem o reconhecimento e a remuneração devida.
Esse processo de alienação do trabalho – em que o trabalhador entrega a outro o produto do seu trabalho – percorre todo o processo produtivo e a vida social. O trabalhador não se reconhece no que produz, não decide o que vai produzir, com que ritmo vai produzir, qual o preço de venda do que ele produz, para quem ele vai produzir. Ele é vítima do trabalho alienado, que cruza toda a sociedade capitalista. Ele não se reconhece no produto do seu trabalho, assim como o capitalismo não reconhece o papel essencial do trabalhador na sociedade contemporânea.
Só isso bastaria para que um dos objetivos nacionais devesse ser o da redução da jornada de trabalho. Que o desenvolvimento tecnológico não seja apropriado pelos grandes capitalistas para maximizar a taxa de lucro, mas reverta para a diminuição da jornada de trabalho, para o pleno emprego, para a melhoria das condições de trabalho da massa trabalhadora.
Será que alguém ainda se lembra que o Primeiro de Maio, dia do Trabalhador (e não "do trabalho"), foi escolhido para recordar o massacre de trabalhadores em mobilização realizada em Chicago, pela redução da jornada de trabalho - uma das formas de busca de diminuição da taxa de exploração do trabalho?
(texto por Emir Sader)
Saudações.
Qual é a realidade do trabalhador?
A grande maioria da população vive do seu trabalho, acorda bem cedo, gasta muito tempo para chegar a seu local de trabalho, onde fica a maior parte do seu dia, gasta muito tempo para retornar, cansada, apenas para recompor suas energias e retomar no dia seguinte para o mesmo tipo de jornada. Trabalha de forma alienada e recebe um salário que, em grande parte dos casos, não basta sequer para satisfazer suas necessidades básicas. Sacrifica sua vida para produzir todas as riquezas do país, mesmo sem o reconhecimento e a remuneração devida.
Esse processo de alienação do trabalho – em que o trabalhador entrega a outro o produto do seu trabalho – percorre todo o processo produtivo e a vida social. O trabalhador não se reconhece no que produz, não decide o que vai produzir, com que ritmo vai produzir, qual o preço de venda do que ele produz, para quem ele vai produzir. Ele é vítima do trabalho alienado, que cruza toda a sociedade capitalista. Ele não se reconhece no produto do seu trabalho, assim como o capitalismo não reconhece o papel essencial do trabalhador na sociedade contemporânea.
Só isso bastaria para que um dos objetivos nacionais devesse ser o da redução da jornada de trabalho. Que o desenvolvimento tecnológico não seja apropriado pelos grandes capitalistas para maximizar a taxa de lucro, mas reverta para a diminuição da jornada de trabalho, para o pleno emprego, para a melhoria das condições de trabalho da massa trabalhadora.
Será que alguém ainda se lembra que o Primeiro de Maio, dia do Trabalhador (e não "do trabalho"), foi escolhido para recordar o massacre de trabalhadores em mobilização realizada em Chicago, pela redução da jornada de trabalho - uma das formas de busca de diminuição da taxa de exploração do trabalho?
(texto por Emir Sader)
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