sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ranking da corrupção (desde 2000).

Saudações.
Eis que, na terra do carnaval e em tempos de Copa do Mundo, insurjo-me como um pequeno cascalho a incomodar de dentro de um sapato, justamente sobre o calcanhar de Aquiles do nosso tão querido país: a política. Para isso, lanço mão de um recente ranking com os partidos com o maior número de políticos cassados desde 2000:

1º) DEM (69);
2º) PMDB (66);
3º) PSDB (58);
4º) PP (26);
5º) PTB (24);
6º) PDT (23);
7º) PR (17);
8º) PPS (14);
9º) PT (10);
10º) PV, PHS, PRONA, PRP (1)

Dos 623 que foram cassados, quatro eram governadores e vices: Flamarion Portela, de Roraima, e Cássio Cunha Lima, da Paraíba, mantido no cargo por força de liminar do TSE. Os demais são senadores e suplentes (seis), deputados federais (oito), deputados distritais (13), prefeitos e vices (508) e vereadores (84).

De acordo com a pesquisa, o DEM é o partido que lidera o ranking (69), reunindo 20,4% dos políticos cassados. O PMDB (66) aparece logo depois, seguido por PSDB (58), PP (26), PTB (24), PDT (23), PR (17), PPS (14) e PT (10). Na última posição está o PV (1), empatado com PHS, Prona e PRP.

No ranking dos estados, Minas é o que concentra o maior número de cassações (71), o equivalente a 11% do total. Em seguida, vem Rio Grande do Norte (60), São Paulo (55) e Bahia (54). O Rio de Janeiro está na 12ª posição, com 18 cassações neste período.


A pesquisa ressalta que o número de cassações pode aumentar já que ainda há outros 1.100 processos relativos às eleições de 2006 ainda estão em tramitação e podem levar à perda de mandatos.


E agora?
Quem é "o verdadeiro burro": o Dunga ou os eleitores?

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