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Michel Temer (PMDB/SP), recentemente eleito - pela terceira vez -Presidente da Câmara dos Deputados, prepara sua primeira "manobra oficial": esquematizar uma saída "honrosa" pra o nobre colega/deputado Edmar Moreira (DEM-MG), aquele que foi eleito como Corregedor (responsável por julgar processos contra seus pares congressistas) mas é acusado de apropriação ilegal de contribuições do INSS de seus funcionários, além de não declarar à Justiça Eleitoral um castelo no interior de Minas, estimado em US$ 25 milhões.
Enquanto a Justiça do Trabalho de Campinas avalia pedido da Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas) de bloqueio de bens pessoais do corregedor e segundo-vice-presidente da Câmara, Edmar Moreira (DEM-MG), seus colegas congressistas tentam "poupá-lo" da opinião pública e de um vexatório - mas justo e necessário - pedido de renúncia.
O acordo arquitetado por Temer e seus aliados prevê que Edmar não ficaria responsável pelos julgamentos mas permaneceria com seu cargo na Mesa Diretora.
Fiquem atentos.
Obs.: Moreira é citado na página da Câmara na internet como produtor rural e empresário. Dono de três empresas que oferecem serviços de segurança privada em São Paulo, Moreira utilizou o dinheiro a que tem direito como parlamentar para contratar segurança. Em 2008, utilizou R$ 144 mil dos R$ 180 mil disponíveis para pagar esse tipo de serviço.
Até breve.
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