Um país próprio com nome, capital, bandeira e cadeira na ONU.
Independente ou desmebrado?
A quem interessam os 8 milhões de sudaneses - divididos em mais de 50 etnias diferentes - sem hospitais, clínicas, estradas, eletricidade, saneamento, serviços básicos mas sentados sobre 619 745 km² (o tamanho de Minas Gerais), um potencial agrário considerável, minérios inexplorados e 500 mil barris diários de petróleo?
O Sudão do Sul é o país mais novo
e mais pobre do planeta.
O novo país apresenta a mais alta taxa de mortalidade materna do mundo, uma taxa de analfabetismo entre a população feminina superior a 80 % e mais de metade dos seus cidadãos vivendo com menos de 1 dólar por dia.
Vítima dos colonizadores europeus que há séculos fatiaram e dividiram os territórios africanos para melhor saquear suas riquezas - sem sequer levar em conta as etnias que neles habitavam - os povos africanos continuam a agonizar enquanto são levados de um lado para o outro de acordo com os interesses das potências.
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