A maioria dos transplantados brasileiros são homens e da cor branca.
Essa foi a constatação do estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para Alexandre Marinho, da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, da análise dos dados obtidos de 1995 a 2004 - fornecidos pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), pode-se afirmar que o conjunto de desigualdades brasileiras acaba chegando - em último estágio - na cirurgia de alta complexidade, já que a preparação para o transplante exige que o receptor esteja apto, eventualmente mudando a sua alimentação, tomando medicamentos e fazendo exames clínicos.
“O sistema é desigual na ponta [cirurgia de alta complexidade]
porque é desigual na entrada”, define Marinho.
O estudo sobre a desigualdade de transplantes de órgãos está disponível desde o dia 07 de julho de 2011 no site do Ipea e ainda não é do conhecimento do Ministério da Saúde.
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