segunda-feira, 31 de maio de 2010

Forças israelenses atacam frota naval de ajuda humanitária em Gaza.





Sem comentários.

***atualização 01/06***

Saudações.

Deu no Estadão Online de hoje:
"Israel exige detidos durante o ataque de segunda-feira (dentre eles uma brasileira) assinem um termo admitindo terem invadido o país".

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,exigencia-de-israel-para-brasileira-detida-e-absurda-diz-amorim,560123,0.htm

Como assim?

Quer dizer que o conceito de "Águas Internacionas" não quer dizer nada para os israelenses?
Ou será que eles se apossaram destas também?

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, por sua vez, adotou um tom diplomático e preferiu ficar em cima do muro.
Pior.
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, pediu para Israel suspender o bloqueio à faixa de Gaza.

Pediu?!
É só isso que a ONU pode fazer?!
Pedir?!

O gabinete de Segurança de Israel rechaçou a proposta. Mesmo lamentando as mortes, o comunicado garante que o embargo será mantido.

http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Politica/21712/Governo+da+ultimato+para+Israel+libertar+brasileira+presa

sábado, 29 de maio de 2010

Sanções ao Irã são beco sem saída e gerariam confrontos, diz Nobel da Paz.

Saudações.
Se o Tio Sam quer invadir e destruir o Irã (como fez com o Vietnã, a Coréia, o Iraque, o Afeganistão etc) que pelo menos tenha a dignidade de não inventar motivos pra isso!
Ninguém é burro pra acreditar DE NOVO nesse papo de "armas de destruição em massa", "eixo do mal" e blá, blá, bla.. Coloque a estrela de xerife no peito, pegue os tacos de beisebol, chame o Rambo e o Superman, façam como quiserem, só não subestimem a inteligência do resto do mundo!


Reproduzo abaixo a entrevista concedida pelo ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) Mohamed ElBaradei, Nobel da Paz em 2005 (publicada hoje nessa página aqui).


O ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) Mohamed ElBaradei, Nobel da Paz em 2005, não escondeu a sua satisfação com o acordo sobre a troca de combustível nuclear mediado pelo Brasil e pela Turquia em Teerã no último dia 17, em entrevista concedida com exclusividade ao Jornal do Brasil.
Para o ex-diplomata egípcio, a decisão do governo iraniano de firmar a declaração representa um ponto de partida para a ampliação das negociações sobre o programa nuclear iraniano.
ElBaradei, 67 anos, diz que se surpreendeu com a reação de alguns países ao afirmarem que continuariam com o projeto de sanções ao Irã. Neste sentido, alerta: "Esta insistência em se conseguir tudo antes de começar a negociar é a razão pela qual desperdiçamos seis anos na questão iraniana. Sanções levam a um beco sem saída, e novos confrontos virão".

O senhor se surpreendeu quando o Irã aceitou assinar a Declaração de Teerã coordenada por Brasil e a Turquia?
Não me surpreendi nem um pouco. Estive envolvido nessas negociações durante muitos anos, quando ainda era o diretor-geral da AIEA, cargo que ocupei até novembro do ano passado. Sempre considerei que o diálogo é a única verdadeira solução para o programa nuclear iraniano, e fico feliz que o Irã tenha firmado o acordo através dos bons ofícios da Turquia e do Brasil. Mesmo depois de ter deixado a agência atômica, mantive contato com Celso Amorim e o ministro das Relações Exteriores da Turquia, encorajando-os a prosseguir nos seus esforços.
O que me surpreendeu foi a reação de alguns países de afirmar que continuariam com o projeto de sanções ao Irã. Se Teerã retirar mais da metade do seu material nuclear do país e enviá-lo à Turquia, isso será claramente um esforço de construção de confiança e revelará as intenções do Irã de cooperar. O combustível que permanecerá no país estará seguro, sob salvaguardas da AIEA, e não há absolutamente nenhuma ameaça iminente de que o Irã irá desenvolver uma bomba a partir deste material. O acordo deve ser compreendido como uma medida de confiança inicial, um passo à frente dado pelo Irã, que decidiu finalmente estender a sua mão e dizer que está pronto para negociar.
Alguns meses atrás, em setembro, Obama afirmou que estava pronto para negociar com o Irã sem condições prévias. Agora, o Irã respondeu, e eu esperava que a oferta seria vista como um ponto de partida para as negociações. É claro que há uma série de outras questões não resolvidas, como, por exemplo, a razão de o Irã continuar a dizer que vai enriquecer urânio a 20% mesmo depois de receber o combustível necessário para o seu reator de pesquisas. Mas todos nós sabemos que estas questões só serão resolvidas através do diálogo. Decidir prosseguir com as sanções mesmo depois deste acordo seria totalmente contraproducente.
É como não aceitar o sim como resposta.
Em qualquer negociação, nunca conseguimos tudo o que queremos no início. Esta insistência em se conseguir tudo antes de começar a negociar é a razão pela qual desperdiçamos seis anos na questão iraniana. Espero que os países que ainda insistem em adotar sanções repensem a sua posição. Sanções, em minha opinião, levam a um beco sem saída, e novos confrontos virão.

Em junho do ano passado, o presidente americano Barack Obama fez um discurso no Cairo prometendo uma nova política americana para o Oriente Médio. O senhor acha que Obama mudou de ideia no que diz respeito ao Irã?
Não estou certo de que a postura de Obama representa um retrocesso ao seu comprometimento anterior, e espero que não seja o caso. Também não acho que a questão do Irã é representativa da abordagem americana para o mundo muçulmano em geral. Como sabe, existem alguns países vizinhos que também estão preocupados com o programa nuclear iraniano. Há muita desconfiança, e minha preocupação é que, se sanções forem adotadas, vamos polarizar os hemisférios Norte e Sul. Se de um lado há países como Brasil, Turquia, África do Sul e outros do Hemisfério Sul apoiando a negociação, e, de outro, países ocidentais com um ponto de vista completamente contrário, exigindo sanções, isso seria muito perigoso, porque você vai continuar a ter uma linha divisória entre o Norte e o Sul sobre uma questão que só pode ser resolvida através de negociações.

No passado, o senhor rejeitou a ideia de um ataque ao Irã, comparando-o à guerra no Iraque, onde 70 mil civis morreram pela suspeita de que o país tinha armas nucleares. O senhor acha que Israel está mais perto hoje de atacar o Irã do que alguns anos atrás? Quais seriam as prováveis consequências de um ataque?
Eu não acho que Israel está mais próximo de um ataque ao Irã, e espero que não esteja, porque seria uma loucura. Um ataque poderia transformar o Oriente Médio em uma bola de fogo, não resolveria a questão iraniana, e seria um incentivo ao Irã para o desenvolvimento de armas nucleares, mesmo que o país não tenha a ambição de desenvolver essas armas agora. Um ataque provavelmente atrasaria o programa nuclear iraniano por um ou dois anos, mas o Irã certamente voltaria com uma missão clara de desenvolver a pior arma possível.
Quando um país é bombardeado, quando perde a sua dignidade, ele volta com a arma mais poderosa que puder arrumar. Podemos aprender com a história que a humilhação de um país não é uma solução, pelo contrário, acaba fortalecendo os políticos linha-dura. Estremeço só em pensar na implicação de um ataque ao Irã para o resto do Oriente Médio. Vimos o Iraque ser atacado sob a pretensão de mudança de regime. Depois de sete anos, o Iraque é hoje um foco de instabilidade, de atentados suicidas.
Vi, na sexta-feira, uma pesquisa sobre quais as cidades mais habitáveis do mundo. O relatório classificou mais de 200 cidades, e Bagdá ficou em último lugar por causa de toda a instabilidade e da insegurança que existe lá. Temos bons exemplos para entender que qualquer opção militar conduziria a um desastre.

De acordo com o último relatório da AIEA sobre o Irã, não há qualquer evidência de que o país esteja desviando seu combustível nuclear para fins bélicos. Ao mesmo tempo, os inspetores da agência afirmam que não podem realmente ter certeza, porque o Irã não assinou o protocolo adicional, que permitiria mais inspeções. O senhor acha que a ameaça do programa nuclear iraniano é exagerada?
Se uma ameaça significa a possibilidade iminente de o Irã desenvolver armas nucleares, não temos nenhuma evidência disso, pelo menos até eu sair da agência, há apenas seis meses. Na época, não havia qualquer indicação de que o Irã estivesse desenvolvendo armamento nuclear. Assim, a ideia de que o Irã é uma ameaça nuclear no presente ou que conseguirá armas nucleares no próximo mês ou em dois meses é totalmente exagerada, e acho que esta avaliação é tambem compartilhada por todas os serviços de inteligência americanos e de outros países ocidentais.

O senhor acha que os EUA deveriam aceitar a participação de países emergentes como Brasil e Turquia na mediação de assuntos de relevância internacional?
Com toda a certeza. Acho que a comunidade internacional tem muitos países responsáveis que devem tentar mediar conflitos em regiões diferentes do mundo. Precisamos levar em conta não apenas a abordagem das potências ocidentais, mas também de países do Hemisfério Sul como o Brasil e a África do Sul. Todos estes países que estão emergindo como potências econômicas devem também exercer o seu soft power e sua influência para assegurar que tenhamos um mundo equilibrado.

O senhor já confirmou a sua intenção de concorrer à Presidência do Egito no ano que vem?
Ainda não. Continuo dizendo que só concorrerei se houver a garantia de uma eleição justa e transparente. Não farei parte de um sistema que carece de legitimidade, de justiça e equidade. Estou tentando aqui no Cairo pressionar por mudanças, e essa é a minha prioridade agora.

Documentário: A História das Coisas

Saudações.
Se "o sonho" acabou junto com os hippies,
e os ideais se foram juntos com o Comunismo,
somos um amontoado de malditos fadados à auto-destruição
(por isso faz tanto sentido acreditar em Deus, não acham?).
Consumir.
Palavra-chave na nossa sociedade.
Consumimos coisas, tempo, idéias, pessoas, sem parar para questionar as reais motivações que nos levam ao círculo-vicioso "frustração-consumo-euforia, frustração-consumo-euforia, frustração-consumo-euforia..".
O documentário a seguir é conhecido por quem assina canais fechados e/ou vasculha na net atrás de algo além de "sexo" e "downloads" (os dois temas mais recorrentes nos buscadores). Mostrando a tragédia humana contida e escondida sob o manto da ingênua vida cotidiana - talvez o "american way of life" que nós incorporamos tão bem que nem o percebemos como tal - somos apresentados ao verdadeiro demônio: o CONSUMO.
Reparem no papelo dos governos,
hora podendo ser substituído por um tanque de guerra,
hora subserviente às corporações.
Reparem na "terceirização do Armagedom",
países ricos "comprando" o direito de destruir países pobres.
Reparem em tudo, olhem ao redor de onde estiverem e pensem.
Descrentes do nosso lívre-arbítrio, creio que morreremos todos abraçados às nossas televisões de plasma, nossos computadores de última geração, nossos celulares. Todos corcundas, pálidos, obesos (porém subnutridos) e sozinhos.
E vocês? O que acham?

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ranking da corrupção (desde 2000).

Saudações.
Eis que, na terra do carnaval e em tempos de Copa do Mundo, insurjo-me como um pequeno cascalho a incomodar de dentro de um sapato, justamente sobre o calcanhar de Aquiles do nosso tão querido país: a política. Para isso, lanço mão de um recente ranking com os partidos com o maior número de políticos cassados desde 2000:

1º) DEM (69);
2º) PMDB (66);
3º) PSDB (58);
4º) PP (26);
5º) PTB (24);
6º) PDT (23);
7º) PR (17);
8º) PPS (14);
9º) PT (10);
10º) PV, PHS, PRONA, PRP (1)

Dos 623 que foram cassados, quatro eram governadores e vices: Flamarion Portela, de Roraima, e Cássio Cunha Lima, da Paraíba, mantido no cargo por força de liminar do TSE. Os demais são senadores e suplentes (seis), deputados federais (oito), deputados distritais (13), prefeitos e vices (508) e vereadores (84).

De acordo com a pesquisa, o DEM é o partido que lidera o ranking (69), reunindo 20,4% dos políticos cassados. O PMDB (66) aparece logo depois, seguido por PSDB (58), PP (26), PTB (24), PDT (23), PR (17), PPS (14) e PT (10). Na última posição está o PV (1), empatado com PHS, Prona e PRP.

No ranking dos estados, Minas é o que concentra o maior número de cassações (71), o equivalente a 11% do total. Em seguida, vem Rio Grande do Norte (60), São Paulo (55) e Bahia (54). O Rio de Janeiro está na 12ª posição, com 18 cassações neste período.


A pesquisa ressalta que o número de cassações pode aumentar já que ainda há outros 1.100 processos relativos às eleições de 2006 ainda estão em tramitação e podem levar à perda de mandatos.


E agora?
Quem é "o verdadeiro burro": o Dunga ou os eleitores?

domingo, 16 de maio de 2010

Ronald James Padavona - 1942 / 2010.

Saudações.
Ronnie James Dio, aos 67 anos,
morreu hoje vítima de câncer no estômago.
Figura importante do Heavy Metal,
com passagens pelas bandas Ronnie & The Red Caps, Ronnie & The Prophets, The Electric Elves, Elf, Rainbow, Black Sabath, Dio - e mais recentemente Heaven & Hell -,
Dio deixou muito mais do que simples fãs órfãos:
deixou o nome marcado na história do rock.

Aos fãs - e aos que por qualquer razão desconhecem sua obra - ofereço aquele que PRA MIM é o principal clássico de sua carreira: "Holy Diver".

sábado, 8 de maio de 2010

Slayer - Live Intrusion (online e pra baixar)

"Live Intrusion" - Slayer (VHS - 1995)

Saudações.
No dia 12 de março de 1995, no Amfiteatro de Mesa (Arizona), Tom Araya, Jeff Hanneman, Kerry King e Paul Bostaph subiram ao palco mais uma vez prontos para alçar toda uma platéia de inocentes adolescentes às chamas infindáveis do inferno. As guitarras de King & Hanneman soavam como as trombetas apocalípticas, anunciando o dia do julgamento final. Bostaph, por sua vez, distribuía pelas peças de seu instrumento sequências e frases impossíveis de serem observadas à olho nu, tamanha a velocidade e precisão de seus ataques. Araya é o próprio Cérbero, cão de multiplas cabeças e serpentes que intimida os visitantes e guarda o portão de Hades, reino dos mortos, impedindo-os de fugir e intimidando os visitantes.
Originalmente distribuído em VHS o show "Live Intrusion" foi o primeiro registro em vídeo do Slayer e contou com as perticipações especiais de Chris Kontos e Robb Flynn, da Machine Head. Insanidade do primeiro ao último minuto.

Download informações:
Formato: .avi (XviD)
Audio: Mp3 128Kbps
Tamanho: 699 Mb
Duração: 1hr 10min 38seg
Resolução: 560x384
DOWNLOAD (original do Andarilho do Rock)

"E que Deus tenha piedade de nossas almas.."

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Eles não querem a paz.


Saudações.

Hoje, segunda-feira, dia 03/05/2010,
o Pentágono declarou que possui um total de 5.113 ogivas nucleares.
Segundo Hillary Clinton,
secretária americana de Estado,
o número inclui ogivas à disposição para utilização a qualquer momento e ogivas "inativas", mantidas em um paiol com "status não-operacional".
A quantidade representa uma redução de 84% do arsenal de 31.255 ogivas em 1967, durante a Guerra Fria, e uma diminuição de 75% em relação a 1989, quando houve a queda do Muro de Berlim.

No mesmo dia,
o presidente dos EUA, Barack Obama, discurssou dizendo:

"Veremos se os países sem armas nucleares cumprem suas obrigações de renunciar a elas. "A história mostra que os países que seguem este caminho encontram maior segurança e oportunidades como um membro integrado da comunidade internacional. Os países que fazem caso omisso de suas obrigações se encontram menos seguros, menos prósperos e mais isolados".

Agora eu pergunto:
de quem você tem mais medo?
Da China, do Irã, da Venezuela ou dos Estados Unidos?

sábado, 1 de maio de 2010

1º de Maio - Dia do Trabalhador

1º de Maio - dia do TRABALHADOR!

Saudações.

Qual é a realidade do trabalhador?

A grande maioria da população vive do seu trabalho, acorda bem cedo, gasta muito tempo para chegar a seu local de trabalho, onde fica a maior parte do seu dia, gasta muito tempo para retornar, cansada, apenas para recompor suas energias e retomar no dia seguinte para o mesmo tipo de jornada. Trabalha de forma alienada e recebe um salário que, em grande parte dos casos, não basta sequer para satisfazer suas necessidades básicas. Sacrifica sua vida para produzir todas as riquezas do país, mesmo sem o reconhecimento e a remuneração devida.

Esse processo de alienação do trabalho – em que o trabalhador entrega a outro o produto do seu trabalho – percorre todo o processo produtivo e a vida social. O trabalhador não se reconhece no que produz, não decide o que vai produzir, com que ritmo vai produzir, qual o preço de venda do que ele produz, para quem ele vai produzir. Ele é vítima do trabalho alienado, que cruza toda a sociedade capitalista. Ele não se reconhece no produto do seu trabalho, assim como o capitalismo não reconhece o papel essencial do trabalhador na sociedade contemporânea.

Só isso bastaria para que um dos objetivos nacionais devesse ser o da redução da jornada de trabalho. Que o desenvolvimento tecnológico não seja apropriado pelos grandes capitalistas para maximizar a taxa de lucro, mas reverta para a diminuição da jornada de trabalho, para o pleno emprego, para a melhoria das condições de trabalho da massa trabalhadora.

Será que alguém ainda se lembra que o Primeiro de Maio, dia do Trabalhador (e não "do trabalho"), foi escolhido para recordar o massacre de trabalhadores em mobilização realizada em Chicago, pela redução da jornada de trabalho - uma das formas de busca de diminuição da taxa de exploração do trabalho?
(texto por Emir Sader)