terça-feira, 27 de janeiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
A verdadeira história de Gilmar Mendes
Saudações.
O presidente do Supremo Trimbunal Federal, Ministro Gilmar Mendes, é daqueles poucos que têm poder pra mandar prender ou soltar.
Tá certo que ele mais manda soltar do que prender - haja visto que ele concedeu diversos "habeas corpus relmâpagos" para corruptos consagrados como Daniel Dantas, Salvatore Cacciola, Naji Nahas, Celso Pitta, entre outros - mesmo assim, se ele quiser, ele manda prender também.
O que poucos sabem é a história por trás da lenda Gilmar Mendes: uma família oligárquica que controla Diamantino, cidade de Mato Grosso, a 208 quilômetros de Cuiabá, desde os tempos da ditadura.
Utilizando-se de seus poderes ministeriais, Gilmar "dá suporte" ao irmão, Chico Mendes, que até a última eleição era prefeito de lá.
Não bastasse isso a família Mendes, responsável pelo "Frigorífico Bertin", em Diamantino, parece inatingível ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE, que condenou o frigorífico por formação de cartel.
Acha pouco?
Ainda tem essa: Mendes ainda tem relações "obscuras" com o Ministro dos Transportes de FHC, Eliseu Padilha, e seus assessores, acusados de formar quadrilha no Ministério dos Transportes. O objetivo dessa "aliança" foi fundar em Diamantino a Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas, a Uned, graças - também - às facilidades tributárias oferecidas pelo então prefeito/irmão Chico Mendes.
Quantas coincidências, não?!
Não vou me estender mais - já que basta uma rápida passada de olhos sob os jornais (os sérios!) para se compreender um pouco melhor dessa realidade.
No mais, sugiro a leitura da (clique aqui para matéria em pdf) máteria publicada pela revista "Carta Capital" sobre esse senhor. (via página do jornalista Paulo Henrique Amorim.
Até mais.
O presidente do Supremo Trimbunal Federal, Ministro Gilmar Mendes, é daqueles poucos que têm poder pra mandar prender ou soltar.
Tá certo que ele mais manda soltar do que prender - haja visto que ele concedeu diversos "habeas corpus relmâpagos" para corruptos consagrados como Daniel Dantas, Salvatore Cacciola, Naji Nahas, Celso Pitta, entre outros - mesmo assim, se ele quiser, ele manda prender também.
O que poucos sabem é a história por trás da lenda Gilmar Mendes: uma família oligárquica que controla Diamantino, cidade de Mato Grosso, a 208 quilômetros de Cuiabá, desde os tempos da ditadura.
Utilizando-se de seus poderes ministeriais, Gilmar "dá suporte" ao irmão, Chico Mendes, que até a última eleição era prefeito de lá.
Não bastasse isso a família Mendes, responsável pelo "Frigorífico Bertin", em Diamantino, parece inatingível ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o CADE, que condenou o frigorífico por formação de cartel.
Acha pouco?
Ainda tem essa: Mendes ainda tem relações "obscuras" com o Ministro dos Transportes de FHC, Eliseu Padilha, e seus assessores, acusados de formar quadrilha no Ministério dos Transportes. O objetivo dessa "aliança" foi fundar em Diamantino a Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas, a Uned, graças - também - às facilidades tributárias oferecidas pelo então prefeito/irmão Chico Mendes.
Quantas coincidências, não?!
Não vou me estender mais - já que basta uma rápida passada de olhos sob os jornais (os sérios!) para se compreender um pouco melhor dessa realidade.
No mais, sugiro a leitura da (clique aqui para matéria em pdf) máteria publicada pela revista "Carta Capital" sobre esse senhor. (via página do jornalista Paulo Henrique Amorim.
Até mais.
domingo, 11 de janeiro de 2009
Objetores de Consciência.
Uma chance real de paz na Palestina num futuro próximo, nas mãos de israelenses pensantes.
Após assistir o video,siga por alguns links para melhor entender e ser ativo nesse acontecimento que pode ser uma onda de Razão no pensamento israelense.
Não faz muito tempo, eu mesmo pensava ser utópico esse tipo de atitude.
E,graças ao Grande Arquiteto, eu estava errado.E adoro quando isso ocorre.
http://consciencianet.blogspot.com/2009/01/jovens-israelenses-presos-por-oposio.html
http://www.conscienci.net
Após assistir o video,siga por alguns links para melhor entender e ser ativo nesse acontecimento que pode ser uma onda de Razão no pensamento israelense.
Não faz muito tempo, eu mesmo pensava ser utópico esse tipo de atitude.
E,graças ao Grande Arquiteto, eu estava errado.E adoro quando isso ocorre.
www.december18th.org
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/01/436998.shtmlhttp://consciencianet.blogspot.com/2009/01/jovens-israelenses-presos-por-oposio.html
http://www.conscienci.net
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
O ano de 2008 chega ao fim com uma boa notícia
Aos que frequentam o Brabera no Talo, eu não sei se vocês perceberam, mas la no fim da página, nós deixávamos um banner grande do Greenpeace com o projeto "Meia Amazônia Não", que consistia em reunir assinaturas para derrubar o Projeto de Lei 6424, que prejudicaria extremamente a floresta.
Pois bem em 22 de Dezembro eu recebi este e-mail:
"O ano de 2008 chega ao fim com uma boa notícia
Olá. O ano de 2008 chega ao fim com uma boa notícia: conseguimos evitar que o Projeto de Lei 6424, o "Floresta Zero", fosse aprovado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados! Muito obrigada pela sua participação na campanha Meia Amazônia Não. Seu apoio foi fundamental para essa conquista, mas a luta para manter nossa floresta inteira ainda não terminou. No próximo ano continuaremos trabalhando para que o PL 6424 seja rejeitado de vez e deixe de assombrar nossas florestas. Para isso, vamos precisar de sua ajuda mais uma vez.
Queremos ter você ao nosso lado em 2009, para juntos construirmos um futuro mais verde, pacífico e justo.
Obrigada mais vez.
Joanna Guinle"
Enfim, queria agradecer aos que acreditaram na causa e clicaram no banner e assinaram o documento. Em especial eu queria agradecer ao nosso camarada Joe que foi quem me apresentou o "Meia Amazônia Não" via e-mail, e a partir dali eu encaminhei o e-mail, entrei no hotsite pra pegar o banner, etc. Muitíssimo obrigado tovarish!
Pois bem em 22 de Dezembro eu recebi este e-mail:
"O ano de 2008 chega ao fim com uma boa notícia
Olá. O ano de 2008 chega ao fim com uma boa notícia: conseguimos evitar que o Projeto de Lei 6424, o "Floresta Zero", fosse aprovado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados! Muito obrigada pela sua participação na campanha Meia Amazônia Não. Seu apoio foi fundamental para essa conquista, mas a luta para manter nossa floresta inteira ainda não terminou. No próximo ano continuaremos trabalhando para que o PL 6424 seja rejeitado de vez e deixe de assombrar nossas florestas. Para isso, vamos precisar de sua ajuda mais uma vez.
Queremos ter você ao nosso lado em 2009, para juntos construirmos um futuro mais verde, pacífico e justo.
Obrigada mais vez.
Joanna Guinle"
Enfim, queria agradecer aos que acreditaram na causa e clicaram no banner e assinaram o documento. Em especial eu queria agradecer ao nosso camarada Joe que foi quem me apresentou o "Meia Amazônia Não" via e-mail, e a partir dali eu encaminhei o e-mail, entrei no hotsite pra pegar o banner, etc. Muitíssimo obrigado tovarish!
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Respostas sobre o pré-sal
Um apanhado geral, apenas informativo, achei interessante e resolvi postar aqui.
Retirado de União da Juventude Socialista:
1) O que é o petróleo do pré-sal?
É o óleo descoberto pela Petrobras em camadas ultraprofundas, de 5 mil a 7 mil metros abaixo do nível do mar, o que torna a exploração mais cara e difícil. Não existem estimativas de quanto petróleo existe em toda a área pré-sal. Entretanto, somente o Campo de Tupi, cuja descoberta foi anunciada pela estatal em novembro do ano passado, teria reservas estimadas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris, de acordo com a Petrobras. Atualmente, a empresa tem reservas comprovadas de 15 bilhões de barris.
2) Qual a importância da descoberta do petróleo do pré-sal para o Brasil?
A quantidade estimada de petróleo existente nesses novos campos pode transformar o Brasil – que teve durante anos tinha apenas a meta de produzir petróleo suficiente para cobrir o consumo nacional – em exportador da commodity. Estima-se que tais reservas poderiam levar o Brasil a saltar da 17ª para a 10ª posição entre os maiores produtores de petróleo do mundo. Por isso, o governo já disse que poderia vir a se juntar à Opep.
3) Pela lei atual do petróleo, como deve ser feita e para onde deve ir o dinheiro obtido com a exploração do petróleo?
Atualmente, as empresas que desejam procurar e explorar petróleo no Brasil disputam a autorização em leilões promovidos pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), que regula as atividades da indústria de petróleo e gás no Brasil. Quem der o maior lance por cada bloco (região a ser explorada) ganha o direito de procurar óleo na região por período determinado.Depois de vencer, iniciam-se as pesquisas e perfurações. A partir daí, as empresas vão saber se há ou não óleo na região escolhida. Mais tarde vão pagar royalties ou participações especiais (no caso de a perspectiva de ganho e produção ser muito grande, como é o caso do pré-sal) ao estado e município onde está a fonte e também ao governo federal. Uma parte desse dinheiro deve ir também ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que deverá reinvesti-lo em estudos para a indústria do petróleo.
4)Quais são os outros modelos de exploração de petróleo existentes? Quais as opções de mudanças que o governo pode escolher?
Segundo explica o consultor Adriano Pires, presidente do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura, existem no mundo três regimes jurídicos de exploração de petróleo. Para Pires, todos esses modelos devem integrar os debates em torno da melhor opção para o mercado brasileiro. As diferentes formas de explorar as reservas de petróleo são:
1- Concessão por licitação: é o modelo utilizado atualmente no Brasil e no Reino Unido. Quem paga mais ganha a concessão para explorar petróleo por determinado período. Se não explorar dentro do prazo, a empresa tem que pagar o governo. O Estado é remunerado por impostos.
2- Contrato de partilha da produção: é a legislação que regula a indústria de petróleo em Angola e na Rússia, na qual uma empresa 100% estatal divide e oferece os campos de petróleo. As empresas interessadas na exploração oferecem ao governo um percentual do óleo que encontrarem no campo. Quem oferecer uma parcela maior das descobertas leva o campo. Nesse modelo, o Estado é remunerado em petróleo.
3- Contrato de serviços: é como se explora petróleo na Arábia Saudita e no Irã. A empresa estatal contrata uma empresa para prestar o serviço de exploração do petróleo e paga somente pelo serviço. Todo o petróleo extraído pertence à estatal.
4- Modelo da Noruega: Os noruegueses criaram um modelo diferente. Montaram uma empresa 100% estatal chamada Petoro, que tem 60 funcionários. Ela não explora diretamente o petróleo, como faz a Petrobras, mas entra como sócia de empresas que operam os poços. Os ganhos da Petoro serão gastos majoritariamente para garantir benefícios previdenciários às futuras gerações.A Petoro envia tudo o que ganha para um fundo de pensão, que atua como se fosse um fundo soberano. O dinheiro é investido no exterior, na compra de ações e bônus. Apenas os dividendos são gastos. Somente 4% do dinheiro do fundo pode ser usado na economia interna a cada ano.
5) Por que o governo vê a necessidade de se criar uma nova Lei do Petróleo?
Diante da riqueza potencial do pré-sal, o governo quer debater e reformular regras para garantir que os lucros obtidos com a exploração do petróleo não se concentrem nas empresas petrolíferas, mas que retornem para a sociedade. O presidente Lula sugeriu que parte do lucro seja destinada à educação. 'É preciso aproveitar o momento e discutir como vamos utilizar esse petróleo, quem vai explorar o petróleo. Se o lucro vai ficar com uma empresa ou uma parte vai para reparação histórica que tem de ser feita na área da educação', disse o presidente. Entre as opções consideradas estão mudar o modelo regulatório de licitações, aumentar os royalties pagos ao governo ou criar uma nova empresa estatal para explorar o óleo, seguindo o modelo norueguês.
6) Quando deve começar a exploração do óleo dos novos campos?
A Petrobras iniciou dia 2 de setembro a produção do primeiro poço do pré-sal no campo de Jubarte, na Bacia de Campos. No ano que vem, deve iniciar a produção em teste no primeiro campo de Tupi. O início da produção em larga escala, no entanto, é estimado pela estatal para 2013 ou 2014.
7) Até agora, existem propostas concretas sobre a nova lei?
Não. De acordo com o presidente Lula, a providência tomada até agora foi a criação de um conselho interministerial que está discutindo uma proposta que foi entregue no dia 19 de Setembro e começou já a ser debatida pelo governo e pela sociedade.
Retirado de União da Juventude Socialista:
1) O que é o petróleo do pré-sal?
É o óleo descoberto pela Petrobras em camadas ultraprofundas, de 5 mil a 7 mil metros abaixo do nível do mar, o que torna a exploração mais cara e difícil. Não existem estimativas de quanto petróleo existe em toda a área pré-sal. Entretanto, somente o Campo de Tupi, cuja descoberta foi anunciada pela estatal em novembro do ano passado, teria reservas estimadas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris, de acordo com a Petrobras. Atualmente, a empresa tem reservas comprovadas de 15 bilhões de barris.
2) Qual a importância da descoberta do petróleo do pré-sal para o Brasil?
A quantidade estimada de petróleo existente nesses novos campos pode transformar o Brasil – que teve durante anos tinha apenas a meta de produzir petróleo suficiente para cobrir o consumo nacional – em exportador da commodity. Estima-se que tais reservas poderiam levar o Brasil a saltar da 17ª para a 10ª posição entre os maiores produtores de petróleo do mundo. Por isso, o governo já disse que poderia vir a se juntar à Opep.
3) Pela lei atual do petróleo, como deve ser feita e para onde deve ir o dinheiro obtido com a exploração do petróleo?
Atualmente, as empresas que desejam procurar e explorar petróleo no Brasil disputam a autorização em leilões promovidos pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), que regula as atividades da indústria de petróleo e gás no Brasil. Quem der o maior lance por cada bloco (região a ser explorada) ganha o direito de procurar óleo na região por período determinado.Depois de vencer, iniciam-se as pesquisas e perfurações. A partir daí, as empresas vão saber se há ou não óleo na região escolhida. Mais tarde vão pagar royalties ou participações especiais (no caso de a perspectiva de ganho e produção ser muito grande, como é o caso do pré-sal) ao estado e município onde está a fonte e também ao governo federal. Uma parte desse dinheiro deve ir também ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que deverá reinvesti-lo em estudos para a indústria do petróleo.
4)Quais são os outros modelos de exploração de petróleo existentes? Quais as opções de mudanças que o governo pode escolher?
Segundo explica o consultor Adriano Pires, presidente do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura, existem no mundo três regimes jurídicos de exploração de petróleo. Para Pires, todos esses modelos devem integrar os debates em torno da melhor opção para o mercado brasileiro. As diferentes formas de explorar as reservas de petróleo são:
1- Concessão por licitação: é o modelo utilizado atualmente no Brasil e no Reino Unido. Quem paga mais ganha a concessão para explorar petróleo por determinado período. Se não explorar dentro do prazo, a empresa tem que pagar o governo. O Estado é remunerado por impostos.
2- Contrato de partilha da produção: é a legislação que regula a indústria de petróleo em Angola e na Rússia, na qual uma empresa 100% estatal divide e oferece os campos de petróleo. As empresas interessadas na exploração oferecem ao governo um percentual do óleo que encontrarem no campo. Quem oferecer uma parcela maior das descobertas leva o campo. Nesse modelo, o Estado é remunerado em petróleo.
3- Contrato de serviços: é como se explora petróleo na Arábia Saudita e no Irã. A empresa estatal contrata uma empresa para prestar o serviço de exploração do petróleo e paga somente pelo serviço. Todo o petróleo extraído pertence à estatal.
4- Modelo da Noruega: Os noruegueses criaram um modelo diferente. Montaram uma empresa 100% estatal chamada Petoro, que tem 60 funcionários. Ela não explora diretamente o petróleo, como faz a Petrobras, mas entra como sócia de empresas que operam os poços. Os ganhos da Petoro serão gastos majoritariamente para garantir benefícios previdenciários às futuras gerações.A Petoro envia tudo o que ganha para um fundo de pensão, que atua como se fosse um fundo soberano. O dinheiro é investido no exterior, na compra de ações e bônus. Apenas os dividendos são gastos. Somente 4% do dinheiro do fundo pode ser usado na economia interna a cada ano.
5) Por que o governo vê a necessidade de se criar uma nova Lei do Petróleo?
Diante da riqueza potencial do pré-sal, o governo quer debater e reformular regras para garantir que os lucros obtidos com a exploração do petróleo não se concentrem nas empresas petrolíferas, mas que retornem para a sociedade. O presidente Lula sugeriu que parte do lucro seja destinada à educação. 'É preciso aproveitar o momento e discutir como vamos utilizar esse petróleo, quem vai explorar o petróleo. Se o lucro vai ficar com uma empresa ou uma parte vai para reparação histórica que tem de ser feita na área da educação', disse o presidente. Entre as opções consideradas estão mudar o modelo regulatório de licitações, aumentar os royalties pagos ao governo ou criar uma nova empresa estatal para explorar o óleo, seguindo o modelo norueguês.
6) Quando deve começar a exploração do óleo dos novos campos?
A Petrobras iniciou dia 2 de setembro a produção do primeiro poço do pré-sal no campo de Jubarte, na Bacia de Campos. No ano que vem, deve iniciar a produção em teste no primeiro campo de Tupi. O início da produção em larga escala, no entanto, é estimado pela estatal para 2013 ou 2014.
7) Até agora, existem propostas concretas sobre a nova lei?
Não. De acordo com o presidente Lula, a providência tomada até agora foi a criação de um conselho interministerial que está discutindo uma proposta que foi entregue no dia 19 de Setembro e começou já a ser debatida pelo governo e pela sociedade.
sábado, 3 de janeiro de 2009
Meia-entrada é problema seu!
Saudações.
Ele já teve o nome citado como sendo a verdadeira origem do mensalão, está tentando limitar e controlar a Internet igualando usuários, hackers e estelionatários e agora está de olho nos direitos dos estudantes. O digníssimo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) quer por que quer restringir o benefício da meia-entrada.
Pra quem não sabe, na década de 40 a UNE (União Nacional dos Estudantes) conquistou o direito ao estudante de pagar metade do valor dos ingressos em shows, teatros,cinemas e atividades esportivas e culturais. A intenção era garantir a complementação da formação acadêmica dos jovens, inserindo-os nos mais diversos universos sociais capazes de torná-lo um cidadão completo – conhecimento e vivência (pode parecer besteira mas não é, eu garanto!).
Após o golpe militar houve uma descaracterização desses princípios, a “carteirinha” que antes era emitida pela UNE e pela UBES passou a ser livremente produzidas pelas próprias escolas e cursinhos, chegando ao cúmulo de, nos anos 80, ser possível “comprar” uma dessas no camelô.
Pouco a pouco,com a reconstrução das entidades estudantis, o benefício da meia-entrada foi reestruturado com Leis Estaduais por todo o país e voltaram a ser emitidas pela UNE e UBES.
Eis que, durante o governo FHC (que o capeta o tenha em bom lugar!), a Medida Provisória (veja bem: MEDIDA PROVISÓRIA, do executivo!) 2.208/01 derrubou essas conquistas permitindo que qualquer escola, curso, agremiação ou entidade estudantil produzisse suas próprias carteirinhas, sem parãmetros ou fiscalização. Os objetivos não podiam ser mais claros: tornar ilegítimo o direito dos estudantes e, de quebra, favorecer empresários que enxergam nas “pseudo-instituições educacionais” unicamente uma fonte de lucro. Desse modo, o direito à meia-entrada passou a ser “mal-visto” por produtores de eventos que atribuem à esse direito o fato de os ingressos custarem tão caros – entre outras barbaridades.
A UNE e a UBES continuam defendendo a institucionalização da meia-entrada e, mais do que isso, a seriedade na emissão de tal documento.
Já o senador Azeredo quer “estrangular” o direito conquistado pelos estudantes. Quer que crie-se uma cota que limite a entrada de pagantes de “meia-entrada” em 40% dos ingressos e que que a “carteirinha” tenha validade de segunda a quinta (ou seja, se você tem que estudar e trabalhar durante a semana toda – e fica só com os finais de semana pra se divertir em eventos culturais e esportivos, já era).
Pois bem.
Eu não me enquadro mais na categoria “Estudante” (pelo menos oficialmente) mas, mesmo assim é lamentável o que esse senhor tem feito. Fica claro, com tais ações, de que lado o senador Eduardo Azeredo está.
Primeiro (que se tem ciência), mensalão.
Depois, controlar a Internet e criminalizar usuários.
Agora, “estrangular” um direito conquistado pelos estudantes na década de 40!
E você? De que lado está?
Ele já teve o nome citado como sendo a verdadeira origem do mensalão, está tentando limitar e controlar a Internet igualando usuários, hackers e estelionatários e agora está de olho nos direitos dos estudantes. O digníssimo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) quer por que quer restringir o benefício da meia-entrada.
Pra quem não sabe, na década de 40 a UNE (União Nacional dos Estudantes) conquistou o direito ao estudante de pagar metade do valor dos ingressos em shows, teatros,cinemas e atividades esportivas e culturais. A intenção era garantir a complementação da formação acadêmica dos jovens, inserindo-os nos mais diversos universos sociais capazes de torná-lo um cidadão completo – conhecimento e vivência (pode parecer besteira mas não é, eu garanto!).
Após o golpe militar houve uma descaracterização desses princípios, a “carteirinha” que antes era emitida pela UNE e pela UBES passou a ser livremente produzidas pelas próprias escolas e cursinhos, chegando ao cúmulo de, nos anos 80, ser possível “comprar” uma dessas no camelô.
Pouco a pouco,com a reconstrução das entidades estudantis, o benefício da meia-entrada foi reestruturado com Leis Estaduais por todo o país e voltaram a ser emitidas pela UNE e UBES.
Eis que, durante o governo FHC (que o capeta o tenha em bom lugar!), a Medida Provisória (veja bem: MEDIDA PROVISÓRIA, do executivo!) 2.208/01 derrubou essas conquistas permitindo que qualquer escola, curso, agremiação ou entidade estudantil produzisse suas próprias carteirinhas, sem parãmetros ou fiscalização. Os objetivos não podiam ser mais claros: tornar ilegítimo o direito dos estudantes e, de quebra, favorecer empresários que enxergam nas “pseudo-instituições educacionais” unicamente uma fonte de lucro. Desse modo, o direito à meia-entrada passou a ser “mal-visto” por produtores de eventos que atribuem à esse direito o fato de os ingressos custarem tão caros – entre outras barbaridades.
A UNE e a UBES continuam defendendo a institucionalização da meia-entrada e, mais do que isso, a seriedade na emissão de tal documento.
Já o senador Azeredo quer “estrangular” o direito conquistado pelos estudantes. Quer que crie-se uma cota que limite a entrada de pagantes de “meia-entrada” em 40% dos ingressos e que que a “carteirinha” tenha validade de segunda a quinta (ou seja, se você tem que estudar e trabalhar durante a semana toda – e fica só com os finais de semana pra se divertir em eventos culturais e esportivos, já era).
Pois bem.
Eu não me enquadro mais na categoria “Estudante” (pelo menos oficialmente) mas, mesmo assim é lamentável o que esse senhor tem feito. Fica claro, com tais ações, de que lado o senador Eduardo Azeredo está.
Primeiro (que se tem ciência), mensalão.
Depois, controlar a Internet e criminalizar usuários.
Agora, “estrangular” um direito conquistado pelos estudantes na década de 40!
E você? De que lado está?
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