Em sessão extraordinária a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou por 67 votos contra 4 a PEC 5, que equipara o salário do funcionalismo público do Estado aos vencimentos dos desembargadores do Tribunal de Justiça. A mudança deve impactar em até R$ 1 bilhão os cofres do Estado em quatro anos.
A proposta, de iniciativa do deputado Campos Machado, deve beneficiar cerca de 5 mil servidores, cujo teto salarial passará dos R$ 21 mil atuais para R$ 33 mil.
Vale lembrar que o estado possui cerca de 800 mil servidores e que estes vão ficar a ver navios. Dentre as categorias que ficaram na mão estão os professores e os policiais militares que estão recebendo salários de fome e condições de trabalho cada vez mais precárias.
Outro fato é que a saúde, o transporte e a moradia do estado se encontram abandonadas e a oneração com estes salários absurdos só vai piorar. Quem se ferra mais uma vez é o povo. Onde estão os coxinhas agora ?
A vitória esmagadora mostra que as legendas de merda, outrora ferrenhos adversários, se uniram e não tiveram nenhum pudor em aprovar uma medida VERGONHOSA em meio ao caos político e social que o país atravessa.
Mesmo com toda repercussão negativa, cagaram no povo mais uma vez,e pior, em alguns meses estarão na frente de nossas TVs pedindo votos e jurando trabalhar em prol dos mais pobres com as velhas promessas de sempre.
BANDO DE CANALHAS, MENTIROSOS, LADRÕES...CHEGA DE SUSTENTAR ESSA CORJA.
ABAIXO A LISTA NEGRA DOS SALAFRÁRIOS E SEUS PARTIDOS DE MERDA
Confira quem votou contra e a favor a PEC 5:
SIM
Clélia Gomes (Avante)
Aldo Demarchi (DEM)
Edmir Chedid (DEM)
Estevam Galvão (DEM)
Rodrigo Moraes (DEM)
Rogério Nogueira (DEM)
Léo Oliveira (MDB)
Gustavo Petta (PC do B)
Leci Brandão (PC do B)
Pedro Kaká (Podemos)
Antonio Salim Curiati (PP)
Coronel Telhada (PP)
Delegado Olim (PP)
Fernando Cury (PPS)
Roberto Morais (PPS)
Vitor Sapienza (PPS)
Gilmaci Santos (PRB)
Jorge Wilson (PRB)
Milton Vieira (PRB)
Sebastião Santos (PRB)
Wellington Moura (PRB)
Gileno Gomes (PROS)
Abelardo Camarinha (PSB)
Ed Thomas (PSB)
Gil Lancaster (PSB)
Orlando Bolçone (PSB)
Rafael Silva (PSB)
Celso B. Nascimento (PSC)
Cezinha de Madureira (PSD)
Coronel Camilo (PSD)
Marta Costa (PSD)
Rita Passos (PSD)
Carlão Pignatari (PSDB)
Celia Leão (PSDB)
Celino Cardoso (PSDB)
Fernando Capez (PSDB)
Gilmar Gimenes (PSDB)
Helio Nishimoto (PSDB)
Marcio Camargo (PSDB)
Marco Vinholi (PSDB)
Maria Lúcia Amary (PSDB)
Ramalho Da Construção (PSDB)
Roberto Massafera (PSDB)
Vaz De Lima (PSDB)
Welson Gasparini (PSDB)
André Soares (PSDC)
Carlos Giannazi (Psol)
João Paulo Rillo (Psol)
Raul Marcelo (Psol)
Alencar Santana (PT)
Ana Do Carmo (PT)
Beth Sahão (PT)
Carlos Neder (PT)
Enio Tatto (PT)
José Américo (PT)
José Zico (PT)
Luiz Fernando (PT)
Luiz Turco (PT)
Marcia Lia (PT)
Marcos Martins (PT)
Teonilio Barba (PT)
Campos Machado (PTB)
Luiz Carlos Gondim (PTB)
Roque Barbiere (PTB)
Afonso Lobato (PV)
Doutor Ulysses (PV)
Edson Giriboni (PV)
NÃO
Davi Zaia (PPS)
Carlos Cezar (PSB)
Marcos Zerbini (PSDB)
Pedro Tobias (PSDB)
E NÃO ADIANTA DIZER QUE ESSES SERVIDORES ESTAVAM SEM AUMENTO A ANOS POIS UM SALÁRIO DE 21 MIL REAIS EM UM PAÍS ONDE CERCA 45 MILHÕES DE PESSOAS SOBREVIVEM COM 1 SALÁRIO MÍNIMO OU MENOS JÁ É UM ESTUPRO.
quinta-feira, 7 de junho de 2018
quinta-feira, 10 de maio de 2018
Relatório da CIA: Geisel manteve e centralizou 'política de execução sumária de subversivos' de Médici
O ex-presidente do Brasil Ernesto Geisel, que governou o país entre 1974 e 1979, autorizou que o Centro de Inteligência do Exército (CIE) desse continuidade à "política de execuções sumárias" adotadas durante o governo de Emílio Garrastazu Médici, centralizando a coordenação das ações no Palácio do Planalto, via Serviço Nacional de Informações (SNI). A informação foi divulgada em um memorando da CIA recentemente tornado público.
O memorando foi encontrado pelo pelo professor de Relações Internacionais da FGV Matias Spektor. O documento, enviado em abril de 1974 por William Egan Colbim, diretor da CIA entre 1973 e 1976, para o então secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, descreve o encontro entre Geisel, que havia acabado de assumir a presidência (em 15.mar.1974), os generais Milton Tavares de Souza e Confúcio Danton de Paula Avelino – respectivamente o ex-chefe e o novo chefe do CIE–, e o general João Baptista Figueiredo, então chefe do SNI, que mais tarde também se tornaria presidente.
Durante a reunião, segundo o memorando, o general Milton expôs o trabalho feito pelo CIE durante o governo Médici, destacando os métodos adotados para conter o que chamou de “ameaça subversiva”, em referência aos grupos de resistência política que atuaram no Brasil durante a ditadura militar.
O grupo informa que cerca de 104 pessoas consideradas subversivas haviam sido executadas sumariamente pelo CIE durante o último ano de administração Médici. Milton e Figueiredo advertem a Geisel que essa política “deve ter continuidade” e pedem sua permissão. Segundo o documento, Geisel afirma que a medida possuía “aspectos potencialmente prejudiciais” e pede um fim de semana para refletir.
Em 1º de abril, Geisel concede permissão para continuar com as execuções, mas pediu que “apenas subversivos perigosos" fossem mortos. Além disso, Geisel afirmou que os assassinatos só deveriam ocorrer após Figueiredo aprovar as execuções.
"De tudo o que já vi, é a evidência mais direta do envolvimento da cúpula do regime (Médici, Geisel e Figueiredo) com a política de assassinatos. Colegas que sabem mais do que eu sobre o tema, é isso? E a pergunta que fica: quem era o informante da CIA?", questiona Spektor. "Este é o documento secreto mais perturbador que já li em vinte anos de pesquisa."
Memorando do diretor da Agência Central de Inteligência Colby para o secretário de Estado Kissinger
Washington, 11 de abril de 1974.
Assunto: Decisão do presidente brasileiro Ernesto Geisel de continuar a execução sumária de subversivos perigosos sob certas condições
1. [1 parágrafo (7 linhas) não desclassificado]
2. Em 30 de março de 1974, reuniu-se presidente do Brasil, Ernesto Geisel, com o general Milton Tavares de Souza (chamado de general Milton) e o general Confúcio Danton de Paula Avelino, respectivamente o chefe que sai e o que entra do Centro de Informações do Exército (CIE). Também esteve presente o general João Baptista Figueiredo, chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI).
3. O general Milton, que falou durante a maior parte do tempo, detalhou o trabalho da CIE contra os alvos subversivos internos durante a administração do ex-presidente Emilio Garrastazu Médici. Ele ressaltou que o Brasil não pode ignorar a ameaça subversiva e terrorista, e que os métodos extralegais devem continuar sendo usados contra subversivos perigosos. A este respeito, o general Milton disse que cerca de 104 pessoas nesta categoria foram sumariamente executadas pelo CIE durante o ano passado, ou pouco antes. Figueiredo apoiou essa política e insistiu em sua continuidade.
4. O presidente, que comentou sobre a seriedade e os aspectos potencialmente prejudiciais desta política, disse que queria refletir sobre o assunto durante o fim de semana antes de chegar a qualquer decisão sobre sua continuidade. Em 1º de abril, o presidente Geisel disse ao general Figueiredo que a política deveria continuar, mas que muito cuidado deveria ser tomado para assegurar que apenas subversivos perigosos fossem executados. O presidente e o general Figueiredo concordaram que quando o CIE prender uma pessoa que possa se enquadrar nessa categoria, o chefe do CIE consultará o general Figueiredo, cuja aprovação deve ser dada antes que a pessoa seja executada. O presidente e o general Figueiredo também concordaram que o CIE deve dedicar quase todo o seu esforço à subversão interna, e que o esforço geral do CIE será coordenado pelo General Figueiredo.
5. [1 parágrafo (12½ linhas) não desclassificado]
6. Uma cópia deste memorando será disponibilizada ao Secretário de Estado Adjunto para Assuntos Interamericanos. [1½ linha não desclassificada]. Nenhuma distribuição adicional está sendo feita.
O memorando completo pode ser visto, em inglês, no site : Departamento de Estado dos EUA
O memorando foi encontrado pelo pelo professor de Relações Internacionais da FGV Matias Spektor. O documento, enviado em abril de 1974 por William Egan Colbim, diretor da CIA entre 1973 e 1976, para o então secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, descreve o encontro entre Geisel, que havia acabado de assumir a presidência (em 15.mar.1974), os generais Milton Tavares de Souza e Confúcio Danton de Paula Avelino – respectivamente o ex-chefe e o novo chefe do CIE–, e o general João Baptista Figueiredo, então chefe do SNI, que mais tarde também se tornaria presidente.
Durante a reunião, segundo o memorando, o general Milton expôs o trabalho feito pelo CIE durante o governo Médici, destacando os métodos adotados para conter o que chamou de “ameaça subversiva”, em referência aos grupos de resistência política que atuaram no Brasil durante a ditadura militar.
O grupo informa que cerca de 104 pessoas consideradas subversivas haviam sido executadas sumariamente pelo CIE durante o último ano de administração Médici. Milton e Figueiredo advertem a Geisel que essa política “deve ter continuidade” e pedem sua permissão. Segundo o documento, Geisel afirma que a medida possuía “aspectos potencialmente prejudiciais” e pede um fim de semana para refletir.
Em 1º de abril, Geisel concede permissão para continuar com as execuções, mas pediu que “apenas subversivos perigosos" fossem mortos. Além disso, Geisel afirmou que os assassinatos só deveriam ocorrer após Figueiredo aprovar as execuções.
"De tudo o que já vi, é a evidência mais direta do envolvimento da cúpula do regime (Médici, Geisel e Figueiredo) com a política de assassinatos. Colegas que sabem mais do que eu sobre o tema, é isso? E a pergunta que fica: quem era o informante da CIA?", questiona Spektor. "Este é o documento secreto mais perturbador que já li em vinte anos de pesquisa."
Memorando do diretor da Agência Central de Inteligência Colby para o secretário de Estado Kissinger
Washington, 11 de abril de 1974.
Assunto: Decisão do presidente brasileiro Ernesto Geisel de continuar a execução sumária de subversivos perigosos sob certas condições
1. [1 parágrafo (7 linhas) não desclassificado]
2. Em 30 de março de 1974, reuniu-se presidente do Brasil, Ernesto Geisel, com o general Milton Tavares de Souza (chamado de general Milton) e o general Confúcio Danton de Paula Avelino, respectivamente o chefe que sai e o que entra do Centro de Informações do Exército (CIE). Também esteve presente o general João Baptista Figueiredo, chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI).
3. O general Milton, que falou durante a maior parte do tempo, detalhou o trabalho da CIE contra os alvos subversivos internos durante a administração do ex-presidente Emilio Garrastazu Médici. Ele ressaltou que o Brasil não pode ignorar a ameaça subversiva e terrorista, e que os métodos extralegais devem continuar sendo usados contra subversivos perigosos. A este respeito, o general Milton disse que cerca de 104 pessoas nesta categoria foram sumariamente executadas pelo CIE durante o ano passado, ou pouco antes. Figueiredo apoiou essa política e insistiu em sua continuidade.
4. O presidente, que comentou sobre a seriedade e os aspectos potencialmente prejudiciais desta política, disse que queria refletir sobre o assunto durante o fim de semana antes de chegar a qualquer decisão sobre sua continuidade. Em 1º de abril, o presidente Geisel disse ao general Figueiredo que a política deveria continuar, mas que muito cuidado deveria ser tomado para assegurar que apenas subversivos perigosos fossem executados. O presidente e o general Figueiredo concordaram que quando o CIE prender uma pessoa que possa se enquadrar nessa categoria, o chefe do CIE consultará o general Figueiredo, cuja aprovação deve ser dada antes que a pessoa seja executada. O presidente e o general Figueiredo também concordaram que o CIE deve dedicar quase todo o seu esforço à subversão interna, e que o esforço geral do CIE será coordenado pelo General Figueiredo.
5. [1 parágrafo (12½ linhas) não desclassificado]
6. Uma cópia deste memorando será disponibilizada ao Secretário de Estado Adjunto para Assuntos Interamericanos. [1½ linha não desclassificada]. Nenhuma distribuição adicional está sendo feita.
O memorando completo pode ser visto, em inglês, no site : Departamento de Estado dos EUA
quinta-feira, 26 de abril de 2018
RUANDA - O GENOCÍDIO QUE O MUNDO FINGIU QUE NÃO VIU
Os restos mortais de pelo menos 200 pessoas foram encontrados em quatro valas comuns do genocídio cometido em Ruanda em 1994 e descobertas em uma aldeia na periferia de Kigali.
Em apenas cem dias em 1994, cerca de 800 mil pessoas foram massacradas em Ruanda por extremistas étnicos hutus. Eles vitimaram membros da comunidade minoritária tutsi, assim como seus adversários políticos, independentemente da sua origem étnica.
Cerca de 85% dos ruandeses são hutus, mas a minoria tutsi dominou por muito tempo o país. Em 1959, os hutus derrubaram a monarquia tutsi e dezenas de milhares de tutsis fugiram para países vizinhos, incluindo a Uganda. Um grupo de exilados tutsis formou um grupo rebelde, a Frente Patriótica Ruandesa (RPF), que invadiu Ruanda em 1990 e lutou continuamente até que um acordo de paz foi estabelecido em 1993.
Na noite de 6 de abril de 1994, um avião que transportava os então presidentes de Ruanda, Juvenal Habyarimana, e do Burundi, Cyprien Ntaryamira, ambos hutus, foi derrubado. Extremistas hutus culparam a RPF e imediatamente começaram uma campanha bem organizada de assassinato. A RPF disse que o avião tinha sido abatido por Hutus para fornecer uma desculpa para o genocídio.
Com organização meticulosa. As listas de opositores do governo foram entregues às milícias, juntamente com os nomes de todos os seus familiares. Vizinhos mataram vizinhos, e alguns maridos até mataram suas mulheres tutsis, dizendo que seriam mortos caso se recusassem. Na ocasião, carteiras de identidade apresentavam o grupo étnico das pessoas, então milícias montaram bloqueios nas estradas onde abateram os Tutsis, muitas vezes com facões que a maioria dos ruandeses têm em casa. Milhares de mulheres tutsi foram levadas e mantidas como escravas sexuais.
ONU e Bélgica tinham forças de segurança em Ruanda, mas não foi dado à missão da ONU um mandato para parar a matança. Um ano depois que soldados norte-americanos foram mortos na Somália, os Estados Unidos estavam determinados a não se envolver em outro conflito africano. Os belgas e a maioria da força de paz da ONU se retiraram depois que 10 soldados belgas foram mortos. Os franceses, que eram aliados do governo hutu, enviaram militares para criar uma zona supostamente segura, mas foram acusados de não fazer o suficiente para parar a chacina nessa área. O atual governo de Ruanda acusa a França de "ligações diretas" com o massacre - uma acusação negada por Paris.
Ruanda é uma sociedade rigidamente controlada e organizada. O então partido governante, MRND, tinha uma ala jovem chamada Interahamwe, que foi transformada em uma milícia para realizar o genocídio. Armas e listas de alvos foram entregues a grupos locais, que sabiam exatamente onde encontrar suas vítimas.
Os extremistas hutus tinham estações de rádio e jornais que transmitiam propaganda de ódio, exortando as pessoas a "eliminar as baratas", o que significava matar os tutsis. Os nomes das pessoas a serem mortas foram lidos na rádio. Até mesmo padres e freiras foram condenados por matar pessoas, incluindo alguns que buscaram abrigo em igrejas.
A bem organizada RPF, apoiada pelo exército de Uganda, gradualmente conquistou mais território, até 4 de julho, quando as suas forças marcharam para a capital, Kigali. Cerca de dois milhões de hutus - civis e alguns dos envolvidos no genocídio - fugiram em seguida pela fronteira com a República Democrática do Congo, na época chamado Zaire, temendo ataques de vingança.
Grupos de direitos humanos dizem que a RPF matou milhares de civis hutus quando eles tomaram o poder - e mais depois que eles entraram na República Democrática do Congo para perseguir a Interahamwe. A RPF nega. Na República Democrática do Congo, milhares de pessoas morreram de cólera, enquanto grupos de ajuda humanitária foram acusados de deixar muito da sua estrutura de assistência cair nas mãos das milícias hutus.
O genocídio em Ruanda teve implicações diretas em duas décadas de conflito na República Democrática do Congo, que custaram a vida de cerca de cinco milhões de pessoas. O governo de Ruanda, agora gerido pela RPF, por duas vezes invadiu a República Democrática do Congo, acusando o seu maior vizinho de deixar as milícias hutus operarem no seu território. Ruanda também armou forças tutsis no país vizinho. Em resposta, alguns moradores formaram grupos de autodefesa e os civis do leste da República Democrática do Congo pagaram o preço.
Como nestes locais da Africa não existem riquezas foi fácil para as grandes nações ignorarem o GENOCÍDIO. A própria igreja, mesmo tendo missões que foram trucidadas nas áreas de conflito, deu as costas aos fatos. O filme HOTEL RUANDA retrata boa parte do conflito assim como a omissão dos países que fazem parte da ONU e do resto do mundo que preferiu chamar de "GUERRA ÉTNICA" ou apenas um "CONFLITO TRIBAL" movido simplesmente por motivos de cultura, religião e posse de propriedade.
SE LÁ HOUVESSEM RIQUEZAS MINERAIS A HISTÓRIA SERIA OUTRA. E PARA OS QUE ACHAM QUE ATROCIDADES COMO O NAZISMO FAZEM PARTE DOS LIVROS DE HISTÓRIA, SAIBAM QUE TAIS COISAS CONTINUAM ACONTECENDO NOS DIAS DE HOJE EM TODOS OS CANTOS POBRES DO MUNDO, MAS SÓ VIRAM NOTÍCIA OU SOFREM INTERFERÊNCIA SE HOUVER DINHEIRO E PODER ENVOLVIDO.
Em apenas cem dias em 1994, cerca de 800 mil pessoas foram massacradas em Ruanda por extremistas étnicos hutus. Eles vitimaram membros da comunidade minoritária tutsi, assim como seus adversários políticos, independentemente da sua origem étnica.
Cerca de 85% dos ruandeses são hutus, mas a minoria tutsi dominou por muito tempo o país. Em 1959, os hutus derrubaram a monarquia tutsi e dezenas de milhares de tutsis fugiram para países vizinhos, incluindo a Uganda. Um grupo de exilados tutsis formou um grupo rebelde, a Frente Patriótica Ruandesa (RPF), que invadiu Ruanda em 1990 e lutou continuamente até que um acordo de paz foi estabelecido em 1993.
Na noite de 6 de abril de 1994, um avião que transportava os então presidentes de Ruanda, Juvenal Habyarimana, e do Burundi, Cyprien Ntaryamira, ambos hutus, foi derrubado. Extremistas hutus culparam a RPF e imediatamente começaram uma campanha bem organizada de assassinato. A RPF disse que o avião tinha sido abatido por Hutus para fornecer uma desculpa para o genocídio.
Com organização meticulosa. As listas de opositores do governo foram entregues às milícias, juntamente com os nomes de todos os seus familiares. Vizinhos mataram vizinhos, e alguns maridos até mataram suas mulheres tutsis, dizendo que seriam mortos caso se recusassem. Na ocasião, carteiras de identidade apresentavam o grupo étnico das pessoas, então milícias montaram bloqueios nas estradas onde abateram os Tutsis, muitas vezes com facões que a maioria dos ruandeses têm em casa. Milhares de mulheres tutsi foram levadas e mantidas como escravas sexuais.
ONU e Bélgica tinham forças de segurança em Ruanda, mas não foi dado à missão da ONU um mandato para parar a matança. Um ano depois que soldados norte-americanos foram mortos na Somália, os Estados Unidos estavam determinados a não se envolver em outro conflito africano. Os belgas e a maioria da força de paz da ONU se retiraram depois que 10 soldados belgas foram mortos. Os franceses, que eram aliados do governo hutu, enviaram militares para criar uma zona supostamente segura, mas foram acusados de não fazer o suficiente para parar a chacina nessa área. O atual governo de Ruanda acusa a França de "ligações diretas" com o massacre - uma acusação negada por Paris.
Ruanda é uma sociedade rigidamente controlada e organizada. O então partido governante, MRND, tinha uma ala jovem chamada Interahamwe, que foi transformada em uma milícia para realizar o genocídio. Armas e listas de alvos foram entregues a grupos locais, que sabiam exatamente onde encontrar suas vítimas.
Os extremistas hutus tinham estações de rádio e jornais que transmitiam propaganda de ódio, exortando as pessoas a "eliminar as baratas", o que significava matar os tutsis. Os nomes das pessoas a serem mortas foram lidos na rádio. Até mesmo padres e freiras foram condenados por matar pessoas, incluindo alguns que buscaram abrigo em igrejas.
A bem organizada RPF, apoiada pelo exército de Uganda, gradualmente conquistou mais território, até 4 de julho, quando as suas forças marcharam para a capital, Kigali. Cerca de dois milhões de hutus - civis e alguns dos envolvidos no genocídio - fugiram em seguida pela fronteira com a República Democrática do Congo, na época chamado Zaire, temendo ataques de vingança.
Grupos de direitos humanos dizem que a RPF matou milhares de civis hutus quando eles tomaram o poder - e mais depois que eles entraram na República Democrática do Congo para perseguir a Interahamwe. A RPF nega. Na República Democrática do Congo, milhares de pessoas morreram de cólera, enquanto grupos de ajuda humanitária foram acusados de deixar muito da sua estrutura de assistência cair nas mãos das milícias hutus.
O genocídio em Ruanda teve implicações diretas em duas décadas de conflito na República Democrática do Congo, que custaram a vida de cerca de cinco milhões de pessoas. O governo de Ruanda, agora gerido pela RPF, por duas vezes invadiu a República Democrática do Congo, acusando o seu maior vizinho de deixar as milícias hutus operarem no seu território. Ruanda também armou forças tutsis no país vizinho. Em resposta, alguns moradores formaram grupos de autodefesa e os civis do leste da República Democrática do Congo pagaram o preço.
Como nestes locais da Africa não existem riquezas foi fácil para as grandes nações ignorarem o GENOCÍDIO. A própria igreja, mesmo tendo missões que foram trucidadas nas áreas de conflito, deu as costas aos fatos. O filme HOTEL RUANDA retrata boa parte do conflito assim como a omissão dos países que fazem parte da ONU e do resto do mundo que preferiu chamar de "GUERRA ÉTNICA" ou apenas um "CONFLITO TRIBAL" movido simplesmente por motivos de cultura, religião e posse de propriedade.
SE LÁ HOUVESSEM RIQUEZAS MINERAIS A HISTÓRIA SERIA OUTRA. E PARA OS QUE ACHAM QUE ATROCIDADES COMO O NAZISMO FAZEM PARTE DOS LIVROS DE HISTÓRIA, SAIBAM QUE TAIS COISAS CONTINUAM ACONTECENDO NOS DIAS DE HOJE EM TODOS OS CANTOS POBRES DO MUNDO, MAS SÓ VIRAM NOTÍCIA OU SOFREM INTERFERÊNCIA SE HOUVER DINHEIRO E PODER ENVOLVIDO.
Os restos mortais de
pelo menos 200 pessoas foram encontrados em quatro valas comuns do
genocídio cometido em Ruanda em 1994 e descobertas em uma aldeia na
periferia de Kigali, informou nesta quinta-feira o diretor do memorial
do ... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2018/04/26/quatro-fossas-comuns-do-genocidio-ruandes-de-1994-sao-descobertas.htm?cmpid=copiaecola
quarta-feira, 18 de abril de 2018
O BRASIL DO TOMA LÁ, DA CÁ
VAI ENTENDER A JUSTIÇA DO BRASIL. NO MESMO DIA EM QUE AÉCIO "VENTA NERVOSA" NEVES FINALMENTE VIRA RÉU E VAI RESPONDER PELA "INGENUIDADE", OUTRO PICARETA QUE ESTAVA BANIDO DA CENA POLÍTICA RECEBE O PERDÃO VAI TENTAR ENTRAR PELA PORTA DOS FUNDOS NA BOQUINHA DE SENADOR PELO ESTADO DE GOIÁS. SIM, O COMPARSA DE CARLINHOS CACHOEIRA VAI PODER SE CANDIDATAR GRAÇAS A DECISÃO DA SEGUNDA TURMA DO STF. SIM MEUS AMIGOS O DEMÓSTENES ESTÁ LIBERADO. LEMBRAM DELE ?
CABE AOS ELEITORES DO ESTADO DE GOIÁS ESCARRAREM NA DECISÃO ABSURDA DO STF E SEPULTAREM ESSE CARA DE VEZ. NAS URNAS...
QUANTO AS TURMAS DO STF, DEVERIAM SER CHAMADAS DE GANGUES POIS AS INCOERÊNCIAS DAS DECISÕES TOMADAS POR ESTES MAGISTRADOS (LEIA-SE MARGINAIS) BASEADAS NUM MONTE DE BLÁ BLÁ BLÁ JURÍDICO "PRÓ MALANDROS" DEIXAM O POVO SEMPRE A SOMBRA DAS AVES DE RAPINA QUE DOMINAM A POLÍTICA BRASILEIRA. E DÁ LHE AUXÍLIO MORADIA...
LEMBRANDO : Demóstenes teve o mandato cassado pelo Senado em 2012. Perdeu o cargo por 56 votos a favor, 19 contra e 5 abstenções por quebra de decoro. Respondia a processo por corrupção passiva e advocacia privilegiada em favor de Carlinhos Cachoeira.
LEMBRANDO 2 : A denúncia contra Aécio teve como base a delação de executivos da J&F, divulgada em 2017, na qual Aécio foi flagrado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista.
Também se tornaram réus em denúncia baseada na delação de executivos do grupo JBS a irmã do senador, Andrea Neves, e outros dois acusados: o primo de Aécio Frederico Pacheco de Medeiros, e Mendherson de Souza Lima.
SERÁ QUE ALGUÉM PRESTA NESSE BALAIO DE RATOS ???....
Demóstenes teve o
mandato cassado pelo Senado em 2012. Perdeu o cargo por 56 votos a
favor, 19 contra e 5 abstenções por quebra de decoro. Respondia a
processo por corrupção passiva e advocacia privilegiada em favor de
Cachoeira, ... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2018/04/17/2-turma-do-stf-abre-caminho-para-candidatura-de-demostenes-nas-proximas-eleicoes.htm?cmpid=copiaecola
Demóstenes teve o
mandato cassado pelo Senado em 2012. Perdeu o cargo por 56 votos a
favor, 19 contra e 5 abstenções por quebra de decoro. Respondia a
processo por corrupção passiva e advocacia privilegiada em favor de
Cachoeira, ... - Veja mais em
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2018/04/17/2-turma-do-stf-abre-caminho-para-candidatura-de-demostenes-nas-proximas-eleicoes.htm?cmpid=copiaecola
terça-feira, 3 de abril de 2018
O PROCESSO POLÍTICO É MAIOR QUE LULA E SEUS ADVERSÁRIOS
PERFEITO PARA AQUELES QUE SE DEGLADIAM NAS REDES SOCIAIS E TEM TEMPO PARA PARTICIPAR DE MANIFESTAÇÕES "ORGANIZADAS" TANTO PRÓ COMO CONTRA.
COMO DITO EM DETERMINADO MOMENTO DA MATÉRIA : A MAIORIA ESMAGADORA DA POPULAÇÃO TEM ALGO MAIS IMPORTANTE A FAZER NO DIA A DIA DO QUE SE ORGANIZAR EM TORNO DE DUAS FRENTES QUE SÃO IDÊNTICAS NO QUESITO "PAU DE GALINHEIRO", OU SEJA ESTÃO AMBAS SUJAS DE MUITA MERDA.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
CRISTIANE BRASIL - A CARA DE PAU BRASIL
COMO SE NÃO BASTASSE TER QUE PAGAR SALÁRIO PARA UMA DESAJUSTADA QUE SEI LÁ QUEM ELEGEU, VEMOS A MESMA SER INDICADA PARA A PASTA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO. SÓ SE FOR DO TRABALHO ESCRAVO...ALÉM DE TER EM SEU CURRÍCULO CONDENAÇÕES TRABALHISTAS POR DINHEIRO DE PINGA (PARA ELA), AGORA APARECE NO TOPO DE UMA LISTA DE PILANTRAS (LEIA POLÍTICOS)QUE MAIS RECEBERAM DOAÇÕES DE EMPRESAS DESMATADORAS DE NOSSAS FLORESTAS.
MATÉRIA COMPLETA COM NOMES DE OUTROS PILANTRAS :
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/01/30/desmatadores-doaram-r-59-mi-a-campanha-de-deputados-ministros-estao-na-lista.htm
SÓ POR AQUI MESMO.......
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