"Televisão, um veículo eletrônico com tração animal." - Millor Fernandes.

"Televisão, um veículo eletrônico com tração animal." - Millor.

Os novos cães de guarda - Sege Halimi.

"Por que os jornalistas não deveriam responder por suas palavras, dado que eles exercem um poder sobre o mundo social e sobre o próprio mundo do poder?"

"(...)os intelectuais não devem ser os taquígrafos da ordem, mas aqueles que saibam a necessidade de superá-la, isto é, de subvertê-la."

“O homem jamais produziu nada que testemunhasse a seu favor, senão com atos de cólera: seu sonho mais singular é sua principal grandeza, reverter o irreversível.”

“(recusar) esconder os mistérios da época, o vazio espiritual dos homens, a divisão fundamental de sua consciencia, e esta separação cada dia mais angustiante entre seus poderes e o limite real de sua realização."

"A informação tornou-se um produto como outro qualquer, comprável e destinado a ser vendido."

“(...)reverência diante do poder, prudência diante do dinheiro(...)"

"Mídias cada vez mais concentradas, jornalistas cada vez mais dóceis, uma informação cada vez mais medíocre."

“Os novos cães de guarda” (Ed. Jorge Zahar)

Sege Halimi, diretor do Le Monde Diplomatique francês.

Resenha aqui. Comprar aqui.

Fora Globo! - Um exemplo.

Orange Goblin - A Eulogy for the Damned (2012)

Orange Goblin - A Eulogy For The Damned  (2012)

Um verdadeiro tesouro para os fãs dos riffs, da melodia pesada, dos vocais com alma e da vibe Stoner. A Orange Goblin, na ativa desde 95, chega ao sétimo álbum mais afiada e fiel às suas performances ao vivo, sempre revisitando o peso do Black Sabbath, a pegada do Motorhead e a melodia da Thin Lizzy em cada acorde. "Red Tide Rising" abre o disco com uma linha vocal de Ben Ward muito inspirada. A cozinha de Martyn Millard (baixo) e Chris Turner (bateria) salta aos ouvidos de tão compacta, vibrante e densa. A guitarra de Joe Hoare desfia riffs capazes de rasgar os alto-falantes do seu som e, ainda assim, ser "assobiável". Entre o Heavy/Rock clássico e o verdadeiro Metal Moderno (vide NWOAHM), "A Eulogy for the Damned" é um verdadeiro deslizamento que pode soterrar e fazer desaparecer qualquer indício de folia desses tempos de Carnaval.
Mais informações aqui.

Black Sabbath Reunion 2012: durou pouco.

Bill Ward: o verdadeiro baterista do Sabbath.

Durou pouco..

Mais uma vez questões contratuais acabam inviabilizando o retorno da Black Sabbath com sua formação original. O baterista Bill Ward veio à público dizer que adoraria continuar com o álbum e a futura turnê da banda mas que, no entanto, não poderia continuar enquanto um contrato “assinável” não fosse estabelecido.

Afirmou ainda que estava pronto para trabalhar com os Ozzy, Iommi e Geezer, mas que, diante do "contrato desrespeitoso" oferecido - que parece não levar em considração suas contribuições, nem sua imagem - não concorda em perder dignidade e respeitabilidade como músico (e uns dolarezinhos, é claro).

Menos de 24 horas depois desta declaração, em comunicado oficial,
os outros integrantes emitiram a seguinte nota:

"Ficamos tristes de saber ontem, via Facebook, que Bill se recusou publicamente a participar em nossos planos atuais para o Sabbath... nós não temos escolha a não ser continuar a gravar o álbum sem ele, por mais que nossas portas estejam sempre abertas... ainda estamos reunidos com Tony. Escrevendo e e gravando o novo álbum continuamente. Nos veremos no Download Festival!

- Tony, Ozzy e Geezer"

Além de frustrado fiquei intrigado:

porque não discutiram e acordaram sobre tudo isso antes de anunciar o retorno?

Obs.: particularmente concordo com as colocações de mr. Ward.