sexta-feira, 31 de julho de 2009

Tio Sam de olho na América Latina.

Tio Sam de olho na América Latina.

Saudações.

Antigos e fiéis aliados, Estados Unidos e Colômbia estão, atualmente, estabelecendo planos para a instalação de mais três bases militares do Tio Sam em terras sulamericanas: Palanquero, Malambo e Apiay.
Sob o pretexto de “combater o tráfico de drogas” Barack Obama segue a mesma cartilha do ex-presidente Ronald Reagan, um dos primeiros (se não o primeiro) a desconsiderar as fronteiras alheias e a utilizar o discurso “anti-drogas” para mascarar suas reais intenções (no caso, o combate ao comunismo latino-americano).
Obama, por sua vez, parece ter outras metas: seus interesses geoestratégicos, geopolíticos e geoeconômicos miram possíveis intervenções militares – principalmente na Venezuela (Palanquero e Malambo) -, o controle da região próxima à chamada Cabeça do Cachorro (onde o mapa do Brasil tem esse formato) e a cobrir o curso do venezuelano rio Orinoco, que corta área de extração de petróleo (Apiay).
Brasil e da Espanha, por sua vez, tentam se articular para, envolvendo União Européia e a Unasul (União de Nações Sul-Americanas) impedir o avanço geo-político-militar dos estadunidenses abaixo da linha do Equador.

A saber:
com o mesmo pretexto os EUA, em 99, instalaram bases militares em Aruba (Antilhas Hoandesas), Curaçao (Antilhas Holandesas), Iquitos (Peru) e Manta (Equador). Na verdade, a real intenção do Tio Sam naquela empreitada era manter o Canal do Panamá, devolvido ao povo panamenho naquele ano, “ao alcance dos olhos”.

na Colômbia os EUA investiram US$5,0 bilhões em cinco anos para combater a oferta de cocaína, a partir da destruição de plantios de folhas de coca. Mais tarde, a mesma iniciativa voltou-se contra as FARC que passaram a ser consideradas como uma organização terrorista e de exploração do narcotráfico.

no México, a “guerra às drogas” do presidente Calderon tem apoio dos EUA mas não o de seu próprio povo que assiste ao Exército mexicano ser vencido e desmoralizado pelos cartéis e inocentes se tornarem as principais vítimas (70% dos 5.600 mortos em 2008 pelo “Plan Mérida” não tinham relação com o tráfico de drogas, e nem com os cartéis (hoje já são mais de 7.700 mortos).

Pensem nisso.
(outras informações indispensáveis em http://maierovitch.blog.terra.com.br/)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O Petróleo tem que ser nosso - Última Fronteira

Saudações.
Reproduzo abaixo outra boa notícia, dessa vez envolvendo cultura, política e - mais uma vez - mobilização.

"PeterCor disse...

Caros nobres jornalistas!!!

é com felicidade que comunico o lançamento em grande estilo do nosso filme "O Petróleo Tem Que Ser Nosso - Última Fronteira".
Foi praticamente um ano entre idéia, pré produção, filmagem, alguns meses de edição e pós produção.

Um filme, como disse Walter Salles (deve ter pego de outro cineasta), é composto por: 50% roteiro, 50% fotografia, 50% som, 50% música, 50% arte, 50% direção, 50% produção, 50% pesquisa, 50% edição, 50% investidores, 50% técnica e 100% de atitude.

O filme tem uma hora de duração, são 34 entrevistados, 4 depoimentos, 3 discursos em manifestações e 2 populares (devo estar esquecendo de alguém).
Considero pronto.

Conto com todos vocês para que este filme seja mais uma peça na defesa da nacionalização do petróleo. Como disse, é um filme feito com poucos recursos, por isso é fundamental toda a divulgação possível.

Abaixo a sinopse:

"O Petróleo tem que ser nosso - Última Fronteira".

Um documentário que levanta questões relevantes sobre a propriedade das enormes jazidas de petróleo do pré-sal, recentemente descobertas pela Petrobras, na costa brasileira.

Com a palavra, personalidades provenientes dos mais diversos segmentos -
intelectuais, políticos, geólogos, engenheiros, sindicalistas, militares, trabalhadores,
religiosos, estudantes, defendendo a nacionalização dessas reservas e discutindo que rumo o país vai tomar a partir desse momento.

São relatos emocionados de brasileiros (acima de tudo) em defesa do Brasil.

"O Petróleo tem que ser nosso - Última Fronteira" é um documentário que
informa e alerta sobre a eminente necessidade de se defender um patrimônio genuinamente brasileiro, revertendo-o em proveito dos verdadeiros donos - o povo.

“O Brasil é um país rico, mas outros
usufruem das nossas riquezas. Temos que inverter isto!”
Maria Augusta Tibiriçá, médica e nacionalista.

Quinta -feira, dia 30 de julho, às 18:30 no Cinema Odeon, Cinelândia, Rio de Janeiro.

Obrigado,
Peter
23 de Julho de 2009 11:47"

Mais informações em http://primeirofilme.googlepages.com/home ou em http://www.youtube.com/user/primeirofilme.

Obrigado pela informação, Peter.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Lula veta duas das três provisões da MP 458.


Saudações.

No dia 4 de Junho de 2009 a bancada ruralista do Senado aprovou a Medida Provisória 458, a MP da Grilagem (que permitiria, entre outras desgraças ambientais, que 80% das terras públicas apropriadas irregularmente, o equivalente a 67 milhões de hectares, fossem privatizadas). A MP seguiu, então, para o presidente Lula para a devida aprovação ou veto.

Transcrevo agora, abaixo, um email que recebi do tovarish brabera Joe Unabomber sobre a atual situação dessa MP.

"Conseguimos!

Semana passada o Presidente Lula vetou duas das três provisões da MP 458 que nós pedimos! 14.000 pessoas ligaram para o Gabinete Presidencial e 25.000 pessoas enviaram mensagens por email pedindo para ele salvar a Amazônia da privatização – e ele ouviu. Agora, somente pessoas que moram nas terras e não empresas, poderão ter suas terras regularizadas pelo governo.

Na semana anterior o Presidente discursou para um grupo de fazendeiros no Mato Grosso dizendo que desmatadores não são “bandidos” e as ONGs são “mentirosas”. A mídia já estava anunciando que o Lula ficaria do lado dos “ruralistas”, porém nossa mobilização massiva nos últimos momentos antes do prazo para veto, influenciou a sua decisão -- a opinião pública superou a influência política do agronegócio que queria proteger os seus interesses. A Senadora Marina Silva nos enviou uma mensagem confirmando a importância da nossa participação:

“A participação da sociedade civil foi fundamental para que o Presidente Lula encontrasse respaldo popular para vetar o Artigo 7º e parte do Artigo 8º da MP 458. A atuação da Avaaz e sua rede de colaboradores nesse processo foi importante para essa conquista. Agora devemos exigir a participação e o controle popular na execução da regularização fundiária.”

Este foi um passo importante para a Amazônia e o clima global. Agora, nós temos que garantir que o processo de regularização seja feito de forma transparente, sem corrupção ou violência. Teremos que estar atentos a todos os passos do processo para garantir que os discursos internacionais do Presidente Lula sejam compatíveis com as políticas ambientais nacionais, protegendo a Amazônia e não o agronegócio. Clique o link para assinar a carta para o Lula, pedindo que a MP seja implementada de forma adequada com mecanismos de monitoramento da sociedade civil. A carta será entregue para o Gabinete Presidencial:

http://www.avaaz.org/po/carta_para_lula

Obrigado por participar e compartilhar a convicção que as nossas vozes unidas podem influenciar as políticas que afetam todos nos.

Com esperança,

Alice, Graziela e toda a equipe Avaaz

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SOBRE A AVAAZ

Avaaz.org é uma organização independente sem fins lucrativos que visa garantir a representação dos valores da sociedade civil global na política internacional em questões que vão desde o aquecimento global até a guerra no Iraque e direitos humanos. Avaaz não recebe dinheiro de governos ou empresas e é composta por uma equipe global sediada em Londres, Nova York, Paris, Washington DC, Genebra e Rio de Janeiro. Avaaz significa "voz" em várias línguas européias e asiáticas. Telefone: +1 888 922 8229
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Grato pela informação, Joe.